Dos 23 arguidos do caso Tancos, 11 foram condenados.
Conduta ‘eivada de ilegalidade’, produção de ‘documentos falsos’ e omissões a juízes. Ex-diretor da PJM e sargento da GNR acusam agora PJ e MP de terem praticado os crimes que lhes são imputados no caso Tancos.
Azeredo Lopes foi esta segunda-feira ouvido no caso de Tancos e disse ter sido informado sobre a chamada encenada depois de as armas terem sido recuperadas.
O interesse era defender Portugal e fê-lo numa perspetiva de colaboração com a investigação a cargo da Polícia Judiciária civil, explicou ontem.
O acaso aconteceu na Unidade onde ambos prestam serviço.
Acusação diz que ex-ministro sabia do plano da investigação ilegal e da insatisfação da PJM com a PGR. Foi-lhe pedida ajuda para um parecer.
As fragilidades dos paióis, as ligações ao mundo da droga e as horas necessárias para se descobrir que alguém lá entrou
Conversas aconteceram por mensagem, emails e telefone.
Conclusão do MP baseia-se em telefonemas e SMS trocados entre João Cordeiro e o diretor da PJM, Luís Vieira. Ainda assim, ex-chefe da Casa Militar escapa a acusação.
A detenção ocorreu numa bomba de gasolina em Oeiras
Luís Vieira estava em prisão preventiva no âmbito do caso Tancos
Fácil é percecionar o ambiente e a natureza de um exercício que provoca situações menos claras, enviesadas e mesmo conflituais
Defesa já interpôs recurso a contestar medida de coação aplicada, mas ainda não obteve resposta
Inicialmente foi apresentada tese de suicídio, que entretanto foi afastada pelas perícias laboratoriais
Luís Vieira é o único arguido em prisão preventiva
O ex-porta voz da PJM foi ameaçado de morte pelo presumível cabecilha do assalto a Tancos. Vasco Brazão elaborou o memorando com Luís Vieira, ex-diretor da PJM, para assegurar ajuda política. E há mais dois altos quadros da PJM que também estariam a par da operação de encobrimento e que ainda não foram ouvidos.
Marques Vidal terá telefonado a Azeredo Lopes um dia depois do aparecimento das armas para mostrar desagrado com a atuação da PJ Militar.
O ex-porta voz da PJM foi ameaçado de morte pelo presumível cabecilha do assalto a Tancos. Vasco Brazão elaborou o memorando com Luís Vieira, ex-diretor da PJM, para assegurar ajuda política. E há mais dois altos quadros da PJM que também estariam a par da operação de encobrimento e que ainda não foram ouvidos.