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Damon Albarn é um dos meus heróis musicais. Acompanho a sua carreira desde a adolescência, quando ele criou os Blur. Depois, apaixonamo-nos ao mesmo tempo por Marrocos e pelo Mali. Foi incrível viver o meu despertar por África e, no mesmo compasso, receber dos Blur “Think Tank” (gravado em Marrocos) e “Mali Music”, disco que o britânico…

Toda uma educação, como diria a minha amiga Joana Morgado. Mas foi para isso mesmo que 2014 serviu: fazer as pazes com a música brasileira e reconhecer o talento de uma nova geração de músicos onde se contam nomes como Cícero, Mallu Magalhães e Mahmundi.

A playlist de hoje é dedicada a quatro instrumentistas que admiro e que, nas próximas semanas, protagonizam vários espectáculos no nosso país. Hoje, o guitarrista Norberto Lobo ocupa o palco da Culturgest Porto para apresentar o seu mais recente disco, “Fornalha”.

Foi preciso ter pessoas que amo a viver fora do país para começar a gostar cada vez mais do Natal. Se há altura dada a reencontros é esta e, por mais foleiro que seja, adoro o sentimentalismo que a quadra natalícia gera. 

É verdade que a música portuguesa está a atravessar uma boa fase de produtividade. Hoje há uma mão cheia de novos músicos a aparecer e 2014 contribuiu, sem dúvida, para engrossar o universo sonoro português.

Chegámos àquela altura do ano em que as listas de balanço começam a aparecer. Assim de memória, sem aprofundada pesquisa, estes foram os dez artistas internacionais que certamente mais ouvi este ano. Para a semana fica prometido o pódio de discos nacionais que mais gostei.