O poder de compra em Portugal aumentou 3,4 pontos percentuais em 2022 face ao registado em 2021.
O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses diz que a norma travão que impede aumentos superiores a 2% “é uma solução para que as pessoas não percam ainda mais poder de compra”.
As previsões da OCDE reviram em baixa o crescimento português para o próximo ano. Inflação também cai mas continua alta. Especialistas ouvidos pelo i lembram que as famílias são penalizadas e Marcelo fala em 2023 “muito difícil”.
As contas são de Eugénio Rosa, que aponta para o aumento da precariedade e da falta de investimento.
Economista aponta o dedo à pressão do FMI em rever cálculo e à ideia de o Governo em criar comissão “para dificultar acesso” e baixar valores.
Se em 2021 o poder de compra dos portugueses já estava a cair, em 2022 não será diferente e o aumento da inflação só vem piorar as perspetivas. Produtos estão cada vez mais caros.
Dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Países de leste já ultrapassaram o mercado português. Analistas contactados não se mostraram surpreendidos com o resultado e apontam para fragilidades do mercado laboral.
Eugénio Rosa defende que os dados mostram uma diminuição do ganho médio mensal e do poder de compra dos funcionários públicos.
Segundo o relatório do INE, Portugal surge em 16.º lugar da lista da Zona Euro, a trás da Estónia e Lituânia
É em Lisboa que os consumidores mais manifestam ter perdido poder de compra no último ano.
Portugal está na antepenúltima posição entre os países da zona euro no que diz respeito ao poder de compra, divulgou hoje o INE, situando-se nos 79% da média da UE, tendo aumentado três pontos percentuais.
As famílias com maior rendimento perderam mais poder de compra que as de menores rendimentos nos últimos anos em Portugal, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado hoje em Genebra.