O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses diz que a norma travão que impede aumentos superiores a 2% “é uma solução para que as pessoas não percam ainda mais poder de compra”.
As previsões da OCDE reviram em baixa o crescimento português para o próximo ano. Inflação também cai mas continua alta. Especialistas ouvidos pelo i lembram que as famílias são penalizadas e Marcelo fala em 2023 “muito difícil”.
As contas são de Eugénio Rosa, que aponta para o aumento da precariedade e da falta de investimento.
Economista aponta o dedo à pressão do FMI em rever cálculo e à ideia de o Governo em criar comissão “para dificultar acesso” e baixar valores.
Se em 2021 o poder de compra dos portugueses já estava a cair, em 2022 não será diferente e o aumento da inflação só vem piorar as perspetivas. Produtos estão cada vez mais caros.
Dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Países de leste já ultrapassaram o mercado português. Analistas contactados não se mostraram surpreendidos com o resultado e apontam para fragilidades do mercado laboral.
Eugénio Rosa defende que os dados mostram uma diminuição do ganho médio mensal e do poder de compra dos funcionários públicos.
Segundo o relatório do INE, Portugal surge em 16.º lugar da lista da Zona Euro, a trás da Estónia e Lituânia
É em Lisboa que os consumidores mais manifestam ter perdido poder de compra no último ano.