Militares recusaram-se a cumprir uma missão de acompanhamento de um navio russo e Marinha acredita que pode estar em causa matéria criminal.
“Os arguidos forçaram a ingestão de bebidas alcoólicas, vendaram e agrediram fisicamente os ofendidos, taparam-lhes o rosto com uma fronha, algemaram-nos e lançaram-lhes jatos de água sobre o corpo e cara, dificultando-lhes a respiração”, refere o Ministério Público.
Luís Vieira disse que voltaria a tomar as mesmas decisões no caso da recuperação do armamento furtado de Tancos.
O SOL sabe que já há acusação e que os aguidos deverão ser notificados ainda esta manhã.
O despacho de apresentação do ex-ministro ao juiz de instrução declara que, em agosto de 2017, Azeredo terá tido uma reunião no Ministério da Defesa Nacional com o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, onde terá sido informado do plano, dois meses antes do “achamento” do material militar.
O arguido encostou uma espingarda G-3 ao peito da vítima e disparou-a, tendo-lhe provocado morte imediata.
Esperam-se esclarecimentos sobre o alegado conhecimento do ex-ministro da Defesa
No documento, que não foi assinado nem datado, estava explicada a operação para entregar as armas roubadas mas não havia referência ao roubo aos paióis
O advogado avançou que o ex-porta-voz da PMJ vai entregar documentação ao DCIAP
Brasão escreveu que está “arrependido, mas de consciência tranquila”
Major é um dos visados no processo sobre o roubo de Tancos
As alterações “devem ser feitas no tempo devido e não no calor dos acontecimentos”.
Um roubo por explicar, uma devolução igualmente estranha e uma guerra aberta entre o MP e os militares: a PGR já terá apresentado uma participação disciplinar contra a Polícia Judiciária Militar ao Ministério da Defesa. E já há dois militares identificados no caso.