Em força para os aeroportos, é a máxima da PSP, que tem de encontrar urgentemente novos agentes para a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras. Entretanto, um acordo entre o Governo e alguns sindicatos está cada vez mais próximo.
Os polícias estão cada vez mais divididos, mas um acordo deverá ser assinado pela maioria. Entretanto, da nova fornada de agentes muitos vão diretamente para os aeroportos.
Os sindicatos ou aceitam o pacote completo do Governo, que passa por mais do que o aumento salarial, ou ficam sem nada. Sindicatos decidiram fazer referendos internos para saber o que decidir.
Os profissionais pedem que o Executivo resolva a questão de “forma responsável”, sendo que a medida apresentada na terça-feira, não era umas “migalhas” mas fica “muito aquém” do pretendido.
Não foi realizada nenhuma diligência devido à falta de indícios para identificar os autores do protesto.
Governo tem estado reunido com responsáveis de vários setores que definiu como proprietários durante a campanha eleitoral.
“Isso não passa por discursos, passa por atos concretos”, rematou o ministro da Defesa.
O anúncio da nova data foi dado por Bernardo Pereira, à saída da reunião com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, onde estiveram presentes todos os sindicatos da PSP e GNR.
Jogo marcado para 3 de fevereiro foi adiado por falta de policiamento.
As vigílias de protesto vão manter-se até dia 8, altura em que o movimento INOP espera concentrações em todos os distritos. Protestos de outras classes ameaçam as reivindicações das polícias.
Ao contrário do líder do PS, que foi alertado e tinha reação preparada, Luís Montenegro foi apanhado de surpresa pela manifestação dos polícias no Parque Mayer. A Madeira ‘distraiu-o’.
Pedro Costa, o agente que tem dormido à porta da AR, insurgiu-se contra as tréguas declaradas pela Plataforma e o movimento inorgânico INOP já anunciou nova manifestação para o princípio de março.
Iniciativa começa pelas 14h00 e é previsto depositar à porta do Ministério da Justiça (MJ) um caixão, fazendo referência ao “velório/enterro do Corpo da Guarda Prisional”, para exigir melhor condições de trabalho.
Em comunicado, enviado esta quarta-feira às redações, a plataforma explicou que o encontro nacional de polícias foi adiado para o”pós 10 de março, já num novo quadro político”, assegurando que não irá deixar de “manter acesa a chama da legítima, justa e incontornável reivindicação”.
O oficial da PSP é um dos rostos da contestação e tem lutado, com outros, para que os movimentos inorgânicos não radicalizem os protestos. Mas acredita que se o próximo Governo não atender às reivindicações, poderemos ter um problema bastante sério.
A última semana não correu bem aos polícias com a história das eleições e do futebol. São cada vez mais os que apelam a um período de tréguas até ao próximo Governo
Direção PSP garante que não está em causa segurança aeroportuária ou controlo de fronteiras.