Não vou especular sobre os motivos que levaram Paulo Portas a decidir deixar a liderança do CDS.
Muito mais cedo do que todos esperavam, o Governo de António Costa precisou do apoio do PSD.
Todas as intervenções políticas de Marcelo Rebelo de Sousa vão num sentido: não se comprometer com coisa nenhuma.
Há vários Partidos Socialistas – como há vários Partidos Sociais Democratas e vários Cê-Dê-Esses.
Até à última comunicação ao país do Presidente da República, o conceito de ‘arco da governação’ só existia para efeitos de análise política, pois não tinha qualquer valor institucional.
Muita gente que critica Cavaco Silva esquece-se de que ele é, de longe, o político português com melhores resultados eleitorais.
Marcelo Rebelo de Sousa apresentou, como se esperava, a sua candidatura a Belém.
Quando na noite das eleições António Costa entrou na sala para fazer a declaração de derrota vinha com um sorriso nos lábios.
Um senhor que eu não conhecia perguntou-me um dia destes à saída de um restaurante: “Senhor doutor, quem vai ganhar as próximas eleições?”.
Marcelo Rebelo de Sousa dedicou-se há 15 dias, no seu programa semanal, a um invulgar exercício de cinismo.
Gloria Alvarez é uma jovem líder política da Guatemala, bonita e bem-falante, que tem combatido sem tréguas o populismo na América Latina.
Como se aprende na criminologia, para haver um crime tem de existir um cadáver.
Neste momento, jornalistas de vários órgãos e militantes de vários partidos afadigam-se a vasculhar nas Finanças, na Segurança Social e noutras repartições públicas os percursos de dirigentes políticos, com particular incidência em António Costa.
Nunca simpatizei com a Alemanha. Também por isso nunca tive curiosidade de visitar a Alemanha.
Depois dos atentados em Paris, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, e a chanceler alemã, Angela Merkel, fizeram uma declaração solene: “A luta é contra o terrorismo, não é contra o Islão”.