O advogado das famílias defende que as universidades não podem lavar as mãos das praxes que vão permitindo, sem fazerem nada para as impedir.
“Os arguidos forçaram a ingestão de bebidas alcoólicas, vendaram e agrediram fisicamente os ofendidos, taparam-lhes o rosto com uma fronha, algemaram-nos e lançaram-lhes jatos de água sobre o corpo e cara, dificultando-lhes a respiração”, refere o Ministério Público.
A Polícia Judiciária, que está a investigar a morte do jovem, que aconteceu na noite desta quinta-feira no Hospital de Santo André, diz que “todos os cenários estão em aberto”.
Estudante terá sido atingido com um vidro na veia.
Em cada uma das petições iniciais foi pedida uma indemnização de cerca de 225 mil euros, perfazendo assim o valor total de 350 mil euros. Pais prometem não desistir.
Estas afirmações ocorreram, esta quarta-feira, durante a cerimónia de receção aos novos estudantes da Universidade de Évora.
João Gouveia “não parecia confuso nem evidenciava sinais de dificuldades respiratórias” – sintomas comuns em pessoas que estiveram em pré-afogamento – e só se queixou de dores de cabeça, revelou o médico que assistiu o universitário no Hospital Garcia de Orta.
A decisão foi veiculada pelo Cabido de Cardeais no seu site oficial.
Em comunicado, juiz do Tribunal de Setúbal esclareceu que apesar de ser “conhecido o interesse público e o impacto mediático deste processo”, a situação epidemiológica, no âmbito da covid-19, vivida neste momento “não permite, infelizmente, um exercício pleno da publicidade da audiência”.
“Tratava-se, única e exclusivamente, da representação de um povo tribal, guerreiro, que mostra as cores em momentos de celebração, em comparação com a nossa Latada, um momento de celebração e de integração”, pode ler-se no comunicado.
Morreram seis jovens durante uma praxe, no ano de 2013.
A instituição e a Associação Académica da Universidade do Minho já vieram a público condenar a situação.
Em causa está a investigação sobre as mortes dos jovens da Universidade Lusófona, que morreram no Meco, em 2013.
Investigação foi considerada ineficaz.
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