Presidido por Abel Barros Baptista, o júri do Prémio Camões soube reconhecer a relevância de um dos últimos desses atores discretos que devotaram a sua vida a engendrar o próprio contexto cultural de forma a impor a chama quando tudo à volta são cinzas.
Silviano Santiago “é um pensador capaz de uma intervenção cívica e cultural de grande relevância”, justificou júri.
Paulina Chiziane é autora de “Balada de Amor ao Vento” e “Ventos do Apocalipse”. Alguns dos seus livros foram publicados em Portugal e no Brasil.
O Prémio Camões 2020, cujo júri deliberou este ano, por maioria, atribuir ao professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva, destacada figura dos estudos literários portugueses, chega com um especial sentido de ajuste. Na sua 32.ª edição, é a primeira vez que é atribuido a um camonista – por paixão e por empenhada…
Elogiado pela ministra da Cultura pelas suas virtudes “humanistas”, o Prémio Camões pode até ser uma atribuição justa pelo perfil de Aguiar e Silva como teórico da literatura mas não deve branquear o seu percurso político, e, particularmente, o ter colaborado na repressão dos estudantes em Coimbra, em 1969, tendo denunciado alguns à PIDE
Professor e ensaísta ganhou o prémio que destaca autores “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.
Não é o primeiro percalço relacionado com a atribuição deste Prémio Camões. Em outubro do ano passado, Jair Bolsonaro ameaçou boicotar a assinatura do documento de atribuição do prémio.
A escritora morreu esta segunda-feira, depois de ter escrito mais de 50 livros, colaborado com o cineasta, Manuel de Oliveira e recebido o prémio mais importante da literatura, o Prémio Camões.
Este ano, o Prémio Camões soube a festa, celebrando um artista que admitiu que a sua vaidade já não precisa de mais atenções. Mas, no meio de toda a redundância, talvez se possa salvar ainda a ideia de Chico como o herdeiro de uma linhagem vital nesta língua.
Este ano, o Prémio Camões soube a festa, celebrando um artista que admitiu que a sua vaidade já não precisa de mais atenções. Mas, no meio de toda a redundância, talvez se possa salvar ainda a ideia de Chico como o herdeiro de uma linhagem vital nesta língua.
Prémio foi instituído em Portugal e no Brasil em 1988
É o segundo cabo-verdiano a ser distinguido com o princpal galardão da lusofonia. Estudou Direito em Lisboa e chegou a ser Procurador-Geral da República do seu país
“Tornou-se um dos mais destacados nomes da literatura africana de língua portuguesa”, disse Marcelo
Distinguido há poucos dias com um doutoramento “honoris causa” pela Universidade de Pádua, onde desde 2010 existe uma cátedra com o seu nome, Manuel Alegre nunca deu as costas à História. Nem se deixou tentar pelas flores prosaicas de um quotidiano banal, sem grandeza nem projecto, sem mais dimensão épica que a de uma memória…
Na reação à atribuição do Prémio Camões a Manuel Alegre, como é natural, os maiores elogios vieram das figuras oficiais.
Escritor é o 12.º português a vencer o mais importante prémio literário da língua portuguesa, no valor de 100 mil euros.
Sem comentários, o brasileiro e ex-escritor Raduan Nassar recebeu a notícia de que lhe fora atribuído o grande troféu da língua portuguesa, o Prémio Camões. A chamada de Portugal encontrou-o em casa, na fazenda de Lagoa do Sino, a três horas de carro de São Paulo. Ali, onde seria errado dizer que se retirou, tem…
O escritor brasileiro venceu a 28ª edição do prémio Camões, considerada a distinção de maior prestígio da língua portuguesa.