Não desejo que vença alguém que a pretexto da defesa do regime acentue a anquilose do seu modo de funcionamento e a frustração dos cidadãos como esse próprio regime
A politóloga Susana Rogeiro Nina faz a análise dos candidatos presidenciais, um a um. Numa avaliação meramente visual e emocional, André Ventura e João Cotrim de Figueiredo seriam os candidatos que passariam à segunda volta. Mas não é assim tão simples…
A democracia só ganha em acolher corpos estranhos, como o corpo humano carece de corpos estranhos, o microbioma, para seu bom funcionamento
Se é certo que o candidato beneficiou da influência, do estatuto e das ligações profissionais do pai, faça-se-lhe a justiça de reconhecer que construiu um carreira própria, que culmina na corrida à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa
Fechados os debates com chave de ouro para um almirante sem medo, que começou destacado mas já estava a ser engolido pelo pelotão, a corrida presidencial só vai decidir-se na reta final
Estas passam a ser as eleições presidenciais com o maior número de candidatos da história da democracia portuguesa
Mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, o antigo líder do PSD diz que ‘Portugal tem a sorte de, neste momento histórico de realinhamento internacional, poder eleger um Presidente altamente capaz nessa matéria’. E alerta: ‘A nossa democracia vai colapsar se continuar neste caminho’.
Ventura foi o primeiro a confrontar Marques Mendes com ligações a Angola mas Cotrim Figueiredo agarrou a deixa e quer saber quem foram os clientes de Mendes na Abreu Advogados. É um ‘irritante’ para a candidatura que tem o apoio do PSD
De acordo com a Constituição e a lei eleitoral, as candidaturas presidenciais podem ser apresentadas até trinta dias antes da data da eleição, por cidadãos portugueses de origem, maiores de 35 anos, e devem ser propostas por um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 eleitores
O que têm em comum António José Seguro, candidato presidencial, e António, o mercador, de Shakespeare? Não querem tudo no mesmo barco
Candidatos poderão responder a questões sobre aborto, eutanásia e educação sexual. Objetivo é informar
O antigo primeiro-ministro rompe o silêncio político e declara voto em Gouveia e Melo nas presidenciais, volta a criticar o processo da Operação Marquês e acusa o Governo de “pagar um favor” com a escolha do juiz Carlos Alexandre.
Partido justifica decisão com a fragmentação do eleitorado e falta de propostas que reflitam os seus valores centrais.
O nosso problema é político, oportunismo e comportamento estando todos interligados
Recuperar a dignidade da função pública exige tratá-la não como troféu, mas como encargo sério e paciente