Depois de saborear o champagne da vitória, Emmanuel Macron terá várias dores de cabeça. A começar pela formação do seu Executivo.
Cerca de 12% dos franceses foram às urnas para votar em branco ou nulo. Um recorde de votos de protesto que França nunca tinha registado e que se soma a uma abstenção de cerca de 25,3% dos votantes inscritos.
Marisa Matias diz que a análise aos votos dos franceses mostra que os apoiantes de Jean-Luc Mélenchon foram determinantes para a derrota de Marine Le Pen. O candidato da primeira volta que mais votantes transferiu em termos absolutos para Emmanuel Macron foi o líder do movimento de esquerda La France Insoumise.
“E assim, dou por mim uma vez mais a enaltecer a densidade política de António Costa e importância histórica da solução governativa a que jocosamente chamaram Geringonça. Somos inquestionavelmente um oásis de estabilidade e tolerância, numa Europa em que a desagregação usurpou a cadeira da coesão e da solidariedade entre Nações”
O candidato socialista, Benoît Hamon, aceitou a proposta do candidato da França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, para conversarem sobre as presidenciais francesas e a possível junção de forças da esquerda. Um outro candidato de esquerda, o ecologista Yannick Jadot, vai desistir da corrida