O Conselho de Estado anunciado para julho mantém a pressão de Belém sobre o Governo. Com a oposição determinada a não largar o tema do SIS, António Costa ainda pode apostar na remodelação para acalmar os ânimos. Mas a crise espanhola volta a colocar o foco em Bruxelas.
“Somando um mais um dá para perceber quem foi o alguém que contactou o Presidente da República no dia 29”, afirmou o chefe de Estado.
Visita insere-se nas comemorações dos 650 anos dos Tratados de Tagilde e de Londres.
Este Conselho de Estado acontece depois de um outro que contará com a presença de Roberta Metsola, marcada para o dia 16 de junho.
Governo tem 90 dias para regulamentar.
“Como dizia Sophia de Mello Breyner ‘vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar’”, afirmou Marcelo, dando conta que ouviu as palavras do seu antecessor Cavaco Silva.
Chefe de Estado defende que diploma deveria ter sido submetido a discussão no Parlamento.
O discurso do Presidente era para atletas, mas as palavras pareciam dirigidas ao Governo.
“Obrigado como estou à promulgação, promulgarei entre hoje e amanhã, e enviarei imediatamente para o Parlamento”, anunciou o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, em Belém.
“Eu vou promulgar, claro, é o meu dever constitucional”, afirmou o Presidente da República, em declarações aos jornalistas.
Bancada laranja avança com pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade. O PSD tem deputados suficientes para agir sozinho.
A oposição acha que Marcelo devia ter tido mais mão firme a tratar a situação em que o Governo se encontra. Uns acham que o Presidente também tem culpa, outros dizem que devia avançar com a dissolução do Parlamento.
Esta será a primeira vez que estarão juntos publicamente após polémica em redor de Galamba.
O chefe de Estado assume “divergência de fundo” com o primeiro-ministro e aponta o dedo a João Galamba, questionando como poderá não ser responsável. Não demite o Governo, nem dissolve a Assembleia, porque os portugueses dispensam sobressaltos, mas promete itensificar função fiscalizadora do Presidente da República.
Declaração do Presidente aos portugueses é feita dois dias depois de Costa não ter aceitado, contra a vontade do chefe de Estado, o pedido de demissão de João Galamba.
Fuga ou distanciamento estratégico? Chefe de Estado publicou nota sobre a GNR com adjetivos que, a julgar pelo comunicado de ontem, considera que faltam ao Governo.
“Nunca temo receber um telefonema do Presidente da República. É sempre um prazer”, disse o primeiro-ministro.
Decisão de Costa em manter ministro desafia posição de Marcelo Rebelo de Sousa.