As próximas semanas vão ser cruciais para a renegociação da dívida da TAP por parte do consórcio que venceu a privatização, num momento em que surgem dúvidas sobre a responsabilidade que o Estado manterá no futuro, mesmo alienando 61% do capital ao agrupamento Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman.
A Autoridade da Concorrência (AdC) tem até 30 dias úteis para se pronunciar sobre a aquisição da TAP pelo consórcio Atlantic Gateway, o que significaria uma decisão antes das legislativas, mas a contagem está sujeita a paragens para esclarecimentos.
A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou hoje que não se opõe à aquisição da Empresa Geral do Fomento (EGF) por parte da SUMA, considerando que a operação “não cria entraves” à concorrência no setor dos resíduos.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse hoje que o pedido de devolução ao Tribunal de Contas do contrato de concessão do Metro do Porto e STCP foi para defender o Estado.
Os trabalhadores da CP-CARGA estão hoje em greve contra a privatização da empresa, no mesmo dia em que os ferroviários se manifestam junto à sede da CP, em Lisboa.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse hoje à Lusa que a marcação da data de assinatura da subconcessão do Metro de Lisboa e da Carris depende da pronúncia da Autoridade da Concorrência.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) ainda não recebeu a documentação relativa ao processo de privatização da TAP, ganho pelo consórcio Atlantic Gateway, assegurou fonte oficial do regulador, em resposta a questões do SOL.
Os novos donos da TAP, Humberto Pedrosa e David Neeleman, sabem que também os aeroportos portugueses terão de mudar para alcançar o crescimento que querem para a companhia aérea. E já estão no terreno. Os dois empresários estiveram quarta-feira com responsáveis da Vinci e da ANA, que gerem as infra-estruturas aeroportuárias, num almoço após a…
O consórcio Gateway, que venceu a privatização da TAP, vai investir mais de 600 milhões de euros na companhia, entre capital permanente e compra de aviões, disse hoje o empresário David Neeleman, que integra o agrupamento vencedor.
A Comissão Europeia confirmou hoje à Lusa que está a analisar uma queixa que recebeu sobre a venda de participação da TAP, no dia em que foi assinado o contratado de venda de 61% da companhia aérea ao consórcio Gateway.
O presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou hoje que fica na TAP durante o período de transição para os novos accionistas da companhia aérea portuguesa. Depois disso, “depende”, respondeu aos jornalistas, após a assinatura do contrato de venda ao consórcio vencedor, que decorreu no Ministério das Finanças.
O empresário David Neeleman, um dos parceiros do consórcio Gateway, que hoje assinou o contrato de compra de 61% do capital da TAP, afirmou que quer reforçar as ligações da companhia com os Estados Unidos e o Brasil.
O empresário português Humberto Pedrosa, que integra o consórcio que venceu a corrida à privatização da TAP, afirmou hoje que quer tornar a companhia aérea na melhor da Europa e que está nos negócios “para ficar”.
O ministro da Economia, António Pires de Lima, disse hoje, em Luanda, que as ligações aéreas de Portugal para os países africanos de língua portuguesa estão garantidas, após a privatização da TAP, além dos próximo dez anos.
Os trabalhadores da TAP reúnem-se hoje em plenário para demonstrar que não desistiram da luta contra a privatização, que consideram ser o caminho para a destruição de uma das mais importantes empresas do país.
Os advogados que trabalham com Germán Efromovich na privatização da TAP estão a analisar se há ou não margem para contestar a entrega da companhia aérea a Humberto Pedrosa e David Neeleman.
O Presidente da República disse hoje estar “mais aliviado” relativamente à privatização da TAP, considerando que tudo aponta para que a transportadora aérea possa permanecer autónoma, com uma base de operações em Portugal e satisfazendo o serviço público.
O secretário-geral do PS, António Costa, disse hoje que o Governo conduziu o processo de privatização da TAP com um “suspeitíssimo secretismo”, escondendo da opinião pública “dados essenciais”, mas afirmou-se tranquilizado por Bruxelas ainda ir avaliar o negócio.