A denúncia foi feita no dia 7 de fevereiro pelos pais das crianças, depois de a menina ter relatado episódios de natureza sexual que o docente praticou com ela em várias ocasiões.
André Pestana tornou-se o novo rosto da luta dos professores. Mas há quem veja no STOP, o sindicato que lidera, um modelo de inspiração radical e anarquista.
Serviços mínimos aplicam-se também ao pessoal não docente
A nova manifestação irá “unir o Palácio da Justiça”, “porque exigimos justiça para quem trabalha na escola pública” – “à residência do primeiro-ministro” – “porque esta equipa ministerial [da Educação] não tem ouvido as nossas apreensões”, e terminando na Assembleia da República, disse André Pestana.
Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
Não acaba por aqui: o secretário-geral anunciou em palco que está marcada uma nova greve de professores no dia 2 e 3 de março.
Depois de se manifestarem na cidade invicta, os professores seguem para Lisboa, prometendo não parar ‘até o ME responder às justas reivindicações’. Os sindicatos foram convocados para uma nova ronda negocial.
As reuniões vão realizar-se numa mesa única e incidirão sobre um novo regime de concursos, assim como noutras matérias que têm estado no centro das reivindicações sobre o regime de concursos e colocação de docentes nas escolas.
Apesar de considerar ilegais os serviços mínimos decretados pelo Governo na quarta-feira, o STOP garante que os vai respeitar, mas não vai parar a greve ‘pela luta de melhores condições de trabalho’.
Ficou marcada uma nova reunião para a próxima semana.
Os professores estão em greve desde dezembro, para exigir melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira e a contagem integral do tempo de serviço.
Sindicatos vão ser recebidos em Belém, mas o chefe de Estado não estará presente nas reuniões. Marcelo diz que apenas quis “corresponder a uma solicitação dos últimos dias e da última semana dos professores”.
ME tem-se revelado “incapaz de trazer para a mesa da negociação propostas concretas de valorização da carreira docente e do tempo de serviço prestado”, justifica FNE.
Sindicato recebeu uma convocatória do Ministério da Educação para uma reunião durante esta tarde para discutir a existência de serviços mínimos a partir de 1 de fevereiro
Com a nova atualização, o valor mínimo a ser pago aos professores passará de 3.845,63 reais (697 euros) para 4.420,55 reais (802 euros).
“É preciso estarmos todos juntos na luta”, sublinhou Mário Nogueira.
Semana arranca com mais greves e nova ronda negocial entre governo e sindicatos.
Com escolas fechadas, devido às greves, pais veem-se obrigados a faltar ao trabalho por não terem onde deixar os filhos. Ministério da Educação é ainda pressionado a dar respostas sobre a situação dos técnicos especializados.