Estava prevista para começar no início da semana, na segunda-feira, mas acabou sendo adiada depois de o Governo exigir que fosse entregue, com 10 dias de antecedência, o pré-aviso, tendo sido considerados ilegais os dois primeiros dias, 27 e 28.
Paralisação tem como principal objetivo reivindicar a recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado.
Há sindicatos para todos os gostos e havia mesmo alguns que só tinham os membros como associados. Na PSP chegava a “parecer um campo de férias”, e há líderes noutros setores que se perpetuam no cargo, ao contrário de outros países onde tal não é possível.
“Foram ameaçados por telefone, por mensagem, ontem [quinta-feira] à noite. Na maior parte dos casos, foram evitando escrever para não ter provas, mas vamos ter testemunhas”.
Estudo revela que há cada vez menos poder de compra no Ensino Superior, envelhecimento do setor e falta de atratividade.
Em entrevista à RTP, falando sobre o estado do país, Marcelo Rebelo de Sousa considera que ainda “não há um clima de insatisfação generalizado” em Portugal, tendo em consideração que o desemprego tem tido uma evolução “favorável”.
A luta, frisou Mário Nogueira, “não para”.
Pedido é feito por Mário Nogueira que fala em “solidariedade” dos pais em relação ao protesto dos professores.
António costa disse recentemente que “não há condições” para devolver o tempo de serviço reivindicado pelos docentes.
“No fundo, ele diz que não há dinheiro para quem trabalha na escola e não referiu, infelizmente, uma única palavra ao pessoal não docente, essencial para a escola”, acrescentou o líder do STOP.
A possibilidade de os diretores poderem colocar alguns professores a trabalhar em duas escolas do mesmo na Pedagógica (QZP) é um dos principais pontos de discórdia.
A denúncia foi feita no dia 7 de fevereiro pelos pais das crianças, depois de a menina ter relatado episódios de natureza sexual que o docente praticou com ela em várias ocasiões.
André Pestana tornou-se o novo rosto da luta dos professores. Mas há quem veja no STOP, o sindicato que lidera, um modelo de inspiração radical e anarquista.
Serviços mínimos aplicam-se também ao pessoal não docente
A nova manifestação irá “unir o Palácio da Justiça”, “porque exigimos justiça para quem trabalha na escola pública” – “à residência do primeiro-ministro” – “porque esta equipa ministerial [da Educação] não tem ouvido as nossas apreensões”, e terminando na Assembleia da República, disse André Pestana.
Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
Não acaba por aqui: o secretário-geral anunciou em palco que está marcada uma nova greve de professores no dia 2 e 3 de março.
Depois de se manifestarem na cidade invicta, os professores seguem para Lisboa, prometendo não parar ‘até o ME responder às justas reivindicações’. Os sindicatos foram convocados para uma nova ronda negocial.