Apesar de considerar ilegais os serviços mínimos decretados pelo Governo na quarta-feira, o STOP garante que os vai respeitar, mas não vai parar a greve ‘pela luta de melhores condições de trabalho’.
Ficou marcada uma nova reunião para a próxima semana.
Os professores estão em greve desde dezembro, para exigir melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira e a contagem integral do tempo de serviço.
Sindicatos vão ser recebidos em Belém, mas o chefe de Estado não estará presente nas reuniões. Marcelo diz que apenas quis “corresponder a uma solicitação dos últimos dias e da última semana dos professores”.
ME tem-se revelado “incapaz de trazer para a mesa da negociação propostas concretas de valorização da carreira docente e do tempo de serviço prestado”, justifica FNE.
Sindicato recebeu uma convocatória do Ministério da Educação para uma reunião durante esta tarde para discutir a existência de serviços mínimos a partir de 1 de fevereiro
Com a nova atualização, o valor mínimo a ser pago aos professores passará de 3.845,63 reais (697 euros) para 4.420,55 reais (802 euros).
“É preciso estarmos todos juntos na luta”, sublinhou Mário Nogueira.
Semana arranca com mais greves e nova ronda negocial entre governo e sindicatos.
Com escolas fechadas, devido às greves, pais veem-se obrigados a faltar ao trabalho por não terem onde deixar os filhos. Ministério da Educação é ainda pressionado a dar respostas sobre a situação dos técnicos especializados.
Protesto foi convocado pelo STOP, em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração aos concursos.
As reuniões estão agendadas para os dia 18 e 20 de janeiro e surgem depois de várias estruturas sindicais terem agendado greves.
A greve dos professores começou no dia 9 de dezembro e o pessoal não docente juntou-se agora ao protesto que conta até com associações de pais.
A manifestação foi convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) com o objetivo de entregar à tutela um abaixo assinado subscrito por mais de 43 mil professores, contra as propostas apresentadas pelo ministro da Educação
Fenprof sublinha que adesão dos docentes às ações de protesto é essencial.
Entre as questões que o sindicato quer abordar com o Ministério da Saúde, estão as vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira, a recuperação integral do tempo de serviço e o regime de mobilidade por doença.
“Os professores têm muito medo, tanto que estes alunos entram nas salas, gritam e só um ou outro os manda embora”. O testemunho de um aluno ao i.
O ministro da Educação acredita que o “crescimento do Orçamento acontece ao mesmo tempo que há um decréscimo significativo de alunos no sistema”, mas os professores continuam descontentes. O que se passa?