O Programa Nacional de Reformas (PNR) aprovado hoje no Conselho de Ministros indica que o governo vai levar a cabo mudanças no regime de trabalho independente, nomeadamente os descontos para a segurança social e a atribuição de subsídio de desemprego. Mas não há calendarização destas medidas, que deverão custar 723 milhões de euros até 2020.
O Programa Nacional de Reformas aprovado hoje em Conselho de Ministros tem 140 reformas para aplicar ao longo de cinco anos, distribuídos em seis pilares.
“Não há cortes salariais. Não há aumento dos impostos diretos sobre o rendimento do trabalho e das empresas. Não há aumento do IVA. Não há cortes de pensões”. Foi assim que Mário Centeno arrancou a conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros que aprovou o Programa de Estabilidade.
Até 2020, a regra é continuar a emagrecer os quadros da Função Pública. Mário Centeno já tinha defendido que o que era necessário era manter o mesmo número de funcionários, mas admite agora no Programa de Estabilidade que vai continuar a apertar a regra de entrada.
O Governo anunciou hoje a aprovação definitiva, sem alterações, do Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas e voltou a desafiar o PS para que submeta o seu cenário macroeconómico a uma avaliação independente.
A Assembleia da República debate hoje o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, documentos apresentados pelo Governo na passada semana em Conselho de Ministros.