Mehdi Beik destacara-se por ter conseguido entrevistar manifestantes condenados à morte. Outros 73 jornalistas iranianos já foram detidos desde a morte de Mahsa Aminini.
A sentença proferida tem em consideração “nas provas do processo, nas confissões do arguido e dos seus cúmplices e nos relatórios dos oficiais de justiça”, diz ainda o portal da justiça do Irão.
Nicolas Roche, embaixador francês em Teerão, foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano, onde recebeu os protestos do regime.
Caso a sentença de Mehdi seja confirmada, este pode ser o terceiro iraniano a ser executado pelas suas ações de protesto provocadas pela morte Mahsa Amini, a 16 de setembro.
Governo iraniano com medo dos protestos.
Mais de 60% dos utentes não tem médico de família
China aumentou presença policial nas principais cidades.
Face aos protestos, Pequim prometeu tornar os confinamentos mais toleráveis e quer acelerar a vacinação de idosos. Mas não se vê maneira de escapar a uma vaga de casos depois de reabrir.
Xi Jinping ainda celebrava a sua coroação como equivalente a Mao, o acalmar das tensões com os EUA e as eleições em Taiwan, quando os protestos contra a sua política de “tolerância zero” escalaram de súbito.
Jogadores da seleção inglesa ajoelharam-se contra opressão no Qatar e os da seleção iraniana ficaram em silêncio durante o hino, num alegado protesto contra a violência do regime no seu país. Jogo acabou com goleada dos ingleses frente à equipa treinada pelo português Carlos Queiroz.
As eleições acabaram” e “a democracia voltou a vencer”, disse o magistrado.
A banda britânica de rock convidou uma atriz iraniana, Golshifteh Farahan, para cantar a música, que tem sido um símbolo para os manifestantes.
Nesta data tão simbólica na cultura iraniana, o regime fez tudo para impedir mais protestos.
Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanani, considerou que as declarações de Macron são de “interferência”, servindo para encorajar “pessoas e agressores violentos”.
O movimento estudantil está cada vez mais envolvidos nos protestos contra o regime dos aiatolás.
Jovem iraniana morreu três dias depois de ser detida no Irão.
Entre as mais de 50 artistas francesas que participaram neste gesto solidário estão Juliette Binoche, Marion Cotillard, Isabelle Huppert, Isabelle Adjani, Berenice Bejo, Laure Calamy, Julie Gayet, Charlotte Gainsbourg e Alexandra Lamy.