O TNDMII encerrou no início de 2023 para obras de requalificação, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Luís Montenegro disse que a razão do atraso na execução do programa para a habitação se deve também ao “excesso de burocracia e de procedimentos”, que considerou “dificultar, e muito, a aprovação das candidaturas”.
Críticas surgem depois de o Tribunal de Contas Europeu ter apontado o dedo a Bruxelas e aos Estados-membros pelos ‘fracos’ resultados dos fundos de coesão.
Em causa estavam verbas retidas do terceiro e quarto cheque por incumprimentos de marcos e metas previstas
O o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida iniciam, esta terça-feira, o processo de assinaturas dos termos de responsabilidade e aceitação com os municípios.
A presidente da ANMP disse entender que as candidaturas já deviam estar analisadas e em execução, e lamentou que obras não tenham avançado porque está tudo dependente daquela aprovação, num mecanismo produzido pela administração central.
Projeto para a instalação da fábrica de conversão de lítio para receber financiamento do PRR teria de estar concluído em 2026, mas Galp achou prazo de calendarização apertado e desistiu da verba.
“É nossa intenção recuperar o tempo perdido e, até ao fim do ano, ter um prazo máximo de 60 dias de resposta a todas as candidaturas que são submetidas”, afirmou Luís Montenegro
O chefe do Executivo anunciou que, no Conselho de Ministros de sexta-feira, serão tomadas decisões “relativamente ao reforço de mecanismos de transparência, de fiscalização e de celeridade na execução de fundos europeus”.
A iniciativa foi transmitida pelos líderes parlamentares social-democrata, Hugo Soares, e do CDS-PP, Paulo Núncio, no final da reunião da conferência de lideres parlamentares.
José Manuel Fernandes entende que o novo Governo, do qual agora faz parte como ministro da Agricultura e Pesca, recebe um presente envenenado devido à falta de planeamento do Governo socialista. Presidente da comissão de acompanhamento avisa que é essencial a ‘concentração de energias’.
Em causa estão crimes cometidos na obtenção de subsídios da União Europeia, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Deixar a inovação para segundo plano (nas eleições) não é opção.
A maioria dos beneficiários apresenta, no período em análise, pagamentos abaixo dos 10 milhões de euros.
Isenção de mais-valias, limite de rendas, novas linhas de crédito para construção ou reabilitação, bonificação de juros… As medidas são muitas mas as críticas continuam. E portugueses pedem mais.
Já conhecemos as especificidades do PRR português. No entanto, como serão os restantes? Analisamos os planos de Itália, da Finlândia, da Alemanha, do Luxemburgo, da Hungria e dos Países Baixos.
Muito se fala de atrasos no que diz respeito ao PRR mas Paulo Rosa explica que “depende da abordagem”. Economista elenca os desafios ao PRR e afirma que estamos a cumprir metas.