Capitão conta com 118 golos pela Seleção Portuguesa.
Paulo Bento viu amarelo por protestos
Perda de faturação situa-se na casa dos milhões.
Está agora aliviado, Ronaldo. Liberto das amarras de uma situação que estava nitidamente a amargurá-lo. Ei-lo, saído zangado de Manchester, aliviado no Qatar para poder, hoje, ser o que sempre foi como capitão de Portugal.
Poucas vezes será possível assistir a algo como se viu na noite de ontem no Espanha-Costa Rica: depois de três golos marcados de dez em dez minutos terem posto os espanhóis à beira de uma goleada histórica, o público distraiu-se do jogo, caiu no desinteresse e até se podiam ouvir conversas misturadas.
Espanhóis venceram por 7-0.
A comunidade indiana do Qatar (representa 21,8% da população) interessa-se mais pelas figuras (Diaz, Canzelo, Zilva) do que pelas equipas. O grupo Kerala Portugal Fans tem 14 mil seguidores, todos jovens, pertencentes à segunda geração de emigrantes, mas também apoia a Argentina e o México – os mais divertidos, segundo dizem.
A energia da bola segundo o Einstein do futebol no Argentina-Arábia Saudita (1-2) foi vítima da explosão verde de uma reviravolta gloriosa para o vizinho grande e embirrento do Qatar; galos e cangurus fecharam a noite em Al-Wakrah (França, 4- Austrália, 1) com Ronaldo e o Chelsea ao barulho.
“Se a única coisa que posso fazer é votar conta a deslocalização do PR a assistir a jogos de futebol à conta do que é este horror corrupto e desumano, pois faço-o”, escreveu no Facebook.
PS e PSD já anunciaram que vão votar favoravelmente.
Um estudo em cinco países europeus indica que os adeptos vão viver intensamente o Mundial… em casa, com a família e amigos, e não desligam da corrente se a sua seleção for eliminada.
Começa no Qatar o fim de uma fantástica história. Será o último Mundial para Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, dois dos melhores jogadores da história do futebol, que valem 12 bolas de ouro, mas nunca foram campeões do Mundo. Será na despedida?
Domingo, pelas 16h00 locais, no Estádio de Al Bayt, dá-se o pontapé de saída para a 22.ª edição de um Campeonato do Mundo de futebol. Talvez o mais polémico de todos os tempos.
“O Qatar não respeita os direitos humanos, mas esqueçamos isto”, disse o chefe de Estado.