Até ao momento, foram encontrados 425 corpos na floresta, que era onde os seguidores da Igreja Internacional da Boa Nova, fundada por Paul Nthenge Mackenzie, se reuniam e jejuavam até à morte para “encontrar Jesus”.
As manifestações de quarta-feira, que já tinham sido proibidos pelas autoridades, aconteceram em várias cidades do país e foram marcadas por confrontos ao longo do dia entre manifestantes e forças de segurança.
O líder da seita, assim como mais 17 arguidos, incluindo a sua mulher, ficará mais um mês na prisão enquanto as autoridades investigam o caso das mortes.
Segundo a Direção de Investigação Criminal (DIC) do Quénia, existe um “tráfico bem coordenado de órgãos humanos envolvendo vários atores”, lê-se num documento citado pela agência de notícias France-Presse.
Odero foi libertado sob fiança de 1,5 milhões de xelins quenianos, cerca de dez mil euros, e está obrigado a apresentar-se à polícia uma vez por semana e proibido de falar sobre o caso.
Este número subiu depois de terem sido descobertos mais corpos em valas comuns.
Na terça-feira, as autoridades quenianas elevaram para 90 o número de corpos encontrados nestas valas comuns, que jejuaram com o objetivo de “encontrar Jesus Cristo”.
Nos últimos dias, foram descobertos 51 cadáveres de pessoas que tinham jejuado até à morte, incitadas pelo líder da Igreja Internacional da Boa Nova, Paul Mackenzie Nthenge, um religioso que advoga o jejum para “encontrar Jesus” e que foi detido dia 15 de abril.
Mulher foi encontrada estrangulada na cama na sua residência
Vitória na Maratona de Boston foi-lhe retirada.