Passada a polémica, a Raríssimas quer continuar a ajudar quem dela precisa com o máximo de transparência. É essa a mensagem da nova presidente, Margarida Laygue, que recebeu o i na Casa dos Marcos, a faceta mais visível da associação
Esta era uma intenção da antiga presidente da instituição, Paula Brito e Costa e, o pedido foi agora recusado pela ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.
A nova direção da Raríssimas decidiu, esta quinta-feira, prolongar a suspensão de Paula Brito e Costa, pelo menos até os “procedimentos legais com vista à descoberta da verdade” estarem concluídos, adiantou à Lusa Margarida Laygue, a nova diretora da instituição.
Do total de 22 de votos, 18 votaram a favor de Sónia e quatro em branco
Sónia Margarida Laygue foi eleita, esta quarta-feira, em assembleia geral da associação.
A lista, composta por pais e funcionários da associação, foi aprovada com 18 votos a favor e quatro abstenções.
Associados reúnem-se hoje para eleger direção mas não há candidatos. Se o cenário se arrastar, MP pode nomear administrador judicial
Informação foi confirmada pelo presidente da mesa da Assembleia-Geral, Paulo Olavo Cunha
PJ fez ontem buscas na casa de Paula Brito e Costa e na Casa dos Marcos. Foi ainda passado a pente fino o gabinete do ex-secretário de Estado da Saúde e serviços da tutela ligados às funções de Manuel Delgado
A PJ está a fazer buscas em casa da antiga presidente da associação.
Manuel Delgado é outro dos visados.
No último debate quinzenal do ano, António Costa foi confrontado com o caso Raríssimas, o investimento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no Montepio e a renacionalização dos CTT
Ex-presidente da Raríssimas e o seu filho não são licenciados mas entre 2014 e 2016 frequentaram cursos de formação avançada na escola de negócios AESE, cujo custos foram suportados pela associação
Os funcionários reúnem-se à porta da instituição em protesto.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social continua sem explicar que documento assinou quando foi firmada a parceria entre a Raríssimas e a congénere sueca. Sobre o facto de a Raríssimas se assumir como fundação na sua presença de forma irregular, diz que “na altura não prestou particular atenção”
“Obviamente que sim”. O ministro do Trabalho diz que mantém intactas as condições para continuar no governo