O antigo economista-chefe do FMI defende que a consolidação orçamental em Portugal seja moderada e que uma renegociação da dívida esteja fora de hipótese.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assegurou hoje, em Bruxelas, que “Portugal manteve sempre uma atitude muito construtiva” nas negociações com a Grécia e apontou que foi inclusivamente uma ideia sua que ajudou a desbloquear o último obstáculo.
As negociações entre a Grécia e os credores internacionais, que se realizaram desde sábado em Bruxelas, terminaram hoje sem acordo, devido a “divergências importantes” que persistem entre os dois lados, avançou um porta-voz da Comissão Europeia.
Passos vincou estratégia de gestão da dívida no Conselho de Estado: melhores condições só podem ser negociadas com apoio europeu e longe dos holofotes. Contrariando Seguro.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, rejeitou hoje a renegociação da dívida de Portugal, considerando que nesta altura “não tem razão de ser” e que seria “um problema que o país não precisa de enfrentar”.