AHRESP diz que deve prevalecer o “risco da tarefa”.
O alívio das restrições trouxe alguma esperança aos empresários da restauração e do alojamento turístico, mas os problemas do passado ainda são uma realidade e são milhares as empresas que não vão conseguir recuperar para já. Muitas insolvências estão em cima da mesa. AHRESP e Pro.var mostram-se preocupadas com a situação.
Aos 40 anos, o chef Alexandre Silva lidera restaurantes icónicos da cidade de Lisboa como o Loco e o Fogo. A pandemia veio fechar as portas – temporariamente – aos projetos, e foi preciso ‘passar a ouvir a razão’, para manter-se à tona. Para a (re)abertura, há otimismo quanto baste, mas mantém-se alguma apreensão.
Associação congratula ainda o Governo pela mudança na data da última fase de desconfinamento.
Anúncio do fim do estado de emergência e diminuição na incidência de casos são as justificações que levam a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal a endereçar este pedido ao Governo.
AHRESP apela por reforço dos apoios do Estado. INE confirma quebra de 90,5% dos proveitos oriundos do alojamento turístico em fevereiro.
Os empresários dos estabelecimentos da restauração já se manifestaram preocupados com o incumprimento por parte de muitos clientes do uso da máscara nas esplanadas.
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor diz ter “detetado um conjunto de fatores que prejudicam o consumidor no decorrer da utilização dos seus serviços”.
Associação Nacional de Restaurantes diz que “situação apresentada apenas serve para remediar e injetar alguma liquidez nas empresas”.
Associação reuniu com o Governo e desafia à criação de um gabinete de crise. “O cenário apresentado é de rotura”, garante Daniel Serra.
De acordo com o inquérito da AHRESP relativo ao mês de fevereiro, mais de metade das empresas da restauração e similares diz estar com a atividade totalmente encerrada. No caso do alojamento turístico, 27% tem a atividade suspensa.
Um grupo de empresários da restauração e da animação noturna vai avançar com um processo em tribunal contra o Estado português. A garantia foi dada pela advogada Joana Alves de Oliveira ao Nascer do SOL e pedem uma indemnização pelos danos causados.
Associação diz que falta de planeamento provoca “um verdadeiro ataque de nervos” aos empresários.
Associação apresentou várias medidas ao Governo para apoiar a restauração e similares e o alojamento turístico.
Há cerca de um ano encerrados ou a funcionar sob apertadas restrições, empresários da restauração e hotelaria dizem estar aflitos. Perdas já superam as centenas de milhares de euros e cortes nos apoios só pioram a situação.
Foram elaborados 20 autos de contraordenação, dois aos proprietários por incumprimento do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos e 18 por incumprimento do dever geral de recolhimento domiciliário.
Dados foram divulgados pela Pro.var que garante que as empresas estão pouco satisfeitas com os apoios.
Recorde-se que todos os estabelecimentos de restauração só podem estar abertos em regime de take away.