A crise surgiu do nada. E deitou ‘por terra’ projetos erguidos ao longo de gerações. Os restaurantes Casa Aleixo e Adega da Bairrada são dois exemplos do desfecho ditado pela pandemia.
Proibidos grelhadores no exterior e alargamento de esplanadas em época dos Santos Populares.
Proibidos os arraiais, os restaurantes preparam festas para assinalar a data.
A PRO.VAR apresentou um programa de salvação para o setor da restauração, depois de ter reunido com Governo, câmara municipais e privados. Descida do IVA para 6% e perdão de 50% da dívida pós-pandemia são medidas colocadas em cima da mesa.
A maior parte dos restaurantes e esplanadas da baixa lisboeta reabriu esta segunda-feira, dia 18 de maio, depois de esforço e investimento para garantir o cumprimento das regras de higiene, mas o sentimento geral é de incerteza quanto ao futuro.
Os restaurantes e cafés retomam a atividade a partir de 18 de maio
O presidente e deputado único do Chega deu a conhecer algumas das novas regras
A Tailândia anunciou o levantamento de algumas restrições impostas devido à pandemia, nomeadamente a reabertura de restaurantes
Estes dois meses de encerramento marcarão de forma irrefutável este dinâmico setor e os seus operadores, em todas as variáveis, deixando infelizmente alguns pelo caminho, que não voltarão a abrir
Associação apresenta proposta de redução da taxa do IVA aplicada aos serviços de alimentação e bebidas, para assegurar a sobrevivência das empresas do setor.
Graça Freitas aponta que outra das situações que pode estar a aumentar o número de casos na região é o grande número de testes diários.”Estão a fazer uma média de 4 mil testes por dia”, muitos assintomáticos e que vão evoluir “provavelmente bem”.
A capacidade máxima do estabelecimento deverá estar sempre afixada “em documento próprio, visível para o público”, a marcação prévia deve ser priveligiada como a utilização de espaços exteriores e serviço take-away. Os lugares em pé, pela dificuldade de garantir a distância entre as pessoas, estão desaconselhados, “assim como as operações do tipo self-service, nomeadamente buffets e dispensadores…
O inquérito da associação indica ainda que 18% das empresas do setor da restauração admitem que não vão conseguir manter a totalidade dos postos de trabalho até ao final de 2020. AHRESP defende que câmaras municipais devem insentar estabelecimentos de pagarem esplanadas.
O presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais afirma que “distinguir os comércios pelo facto de terem uma porta aberta para a rua, pela razão de se evitarem aglomerados de pessoas, constitui um ato discriminatório e sem fundamento”.
Associação já se reuniu com o Governo e apelou que o mecanismo de layoff simplificado se mantenha na fase da retoma.
Operação focou-se nas zonas turísticas mais procuradas por cidadãos nacionais e estrangeiros.
Fiscalização foi feita em todo o país, em 84 restaurantes “localizados fora dos centros comerciais”