O CEO do Lloyds, o português António Horta-Osório – que está de despedida da instituição (vai assumir a presidência do Credit Suissse a partir de 1 de maio) – destacou que a pandemia ainda tem um “impacto significativo nas pessoas, empresas e comunidades no Reino Unido e em todo o mundo”.
Os resultados da petrolífera no primeiro trimestre de 2021 representam uma quebra homóloga de 13%, anunciou esta segunda-feira a empresa à CMVM.
“O resultado líquido da IP fixou-se assim em -56ME refletindo, fundamentalmente, o impacto extraordinário, global e não previsível, da covid-19 e que contrasta com o resultado líquido positivo de 20 ME verificado no período homólogo de 2019”, diz comunicado enviado à CMVM.
Em comunicado enviado à CMVM, empresa explica que “tal como em todo o setor da aviação a operação e resultados de 2020 foram severamente impactados pela quebra de atividade em resultado da pandemia de covid-19, apesar da rápida e eficiente reação da TAP”.
Os resultados do Goldman Sachs superaram as expectativas dos analistas: 6 836 milhões de dólares de lucri líquido. O resultado recorde do grupo financeiro norte-americano foi impulsionado por operações de corretagem e banca de investimento.
A fabricante alemã que, no ano passado, entregou 9,3 milhões de unidades a clientes (-15,2%), considera que “fecha o ano de 2020 com sucesso apesar do impacto da pandemia”.
Numa nota enviada à CMVM, a administração confirma que, ainda assim, vai propor o pagamento de um dividendo bruto de 28,8 cêntimos por ação, exceto ações próprias em carteira, num montante total de 181 milhões de euros (payout de 50%).
O grupo que gere os mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro aunicou um lucro de 5,4 milhões de euros no quarto trimestre de 2020, o que representa uma subida de 9,2%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Estas perdas “são de uma ordem de magnitude que deixam um pouco tonto”, reconheceu o diretor financeiro do grupo, Frédéric Gagey. Os Governos de França e Países Baixos garantiram mais de 10 mil milhões de euros ao grupo.
A Sony atribuiu o aumento do lucro, principalmente, às fortes vendas da divisão de jogos de vídeo (entre os maiores “beneficiários” da pandemia da covid-19), que cresceu quase 40% nos nove meses até dezembro, incluindo um aumento dos serviços em rede, na sequência do lançamento do PS5 em 12 de novembro.
No comunicado de apresentação de resultados entre outubro e dezembro de 2020, Mário Vaz deixa também críticas ao lelião para o lançamento da rede 5G em Portugal. “Tempos cinzentos para o futuro deste setor”, diz o CEO da Vodafone Portugal.
Na apresentação dos resultados referentes ao período entre abril e setembro, a companhia irlandesa low cost aproveitou para criticar a “inundação” de “auxílios estatais” que as respetivas autoridades deram às suas antigas companhias aéreas nacionais “falhadas”.
A Jerónimo Martins vai propor à assembleia geral de acionistas pagar mais 86,7 milhões de dividendos.
Em comunicado, a petrolífera recordou que estas perdas no primeiro semestre do ano contrastam com os lucros de 4 756 milhões de dólares (4 042 milhões de euros) obtidos no mesmo período de 2019.
Na sequência destes resultados, a Corticeira Amorim anunciou ainda que o conselho de administração decidiu não propor, este ano, a atribuição de um dividendo extraordinário em dezembro, que era pago desde 2012. A empresa justifica esta decisão com o a pandemia de covid-19.
No comunicado, a Galp anuncia que este ano não vai pagar o dividendo interino, referente ao segundo semestre, e a remuneração aos acionistas no que diz respeito ao exercício deste ano vai ter em conta os resultados e só será divulgada em 2021.
A NOS justifica os resultados com o “impacto da pandemia”, nomeadamente no segundo trimestre do ano, devido ao confinamento decretado pelas autoridades.
A Navigator decidiu cancelar a distribuição de dividendos pelos acionistas no valor de 99 milhões de euros e recorrer ao layoff no próximo mês.
Apesar dos resultados positivos, a incerteza que se vive no setor da aviação devido à pandemia – e que se irá refletir no próximo exercício – já levou a Ryanair a alertar que poderá ter a necessidade de cortar até três mil postos de trabalho, principalmente entre pilotos e pessoal de cabine.