Em O Evangelho segundo Lázaro, Zimler consegue recordar-nos de algo histórico e documentado – a convivência pacífica, que hoje nos é tão alheia, entre os mais diversos grupos étnicos e linguísticos, de crenças que iam desde o zoroastrismo persa até ao judaísmo semita e politeísmo greco-romano.
Num dos dias mais frios neste outono tardio, esta deveria ser uma conversa sobre “O Evangelho Segundo Lázaro”, o mais recente livro de Richard Zimler, o americano que se rendeu a Portugal em 1990. Mas acabou por ser tão mais do que isso.