A direita, capturada pelo discurso ordoliberal do Compromisso Portugal/Observador, espalha a inflexível cartilha ideológica do pós-guerra do século passado
Presidente do PSD garante que é diferente do líder do PS no estilo e na ideologia. Sociais-democratas lançaram site das eleições legislativas.
Ordem na direção social-democrata é reduzir os jantares-comício em que o presidente do partido marca presença.
João Montenegro diz que as pessoas estão iludidas com a ‘geringonça’ e gostava que o Presidente da República fosse ‘menos defensor do Governo’.
Ex-secretário-geral adjunto diz que Rio deve ‘chamar toda a gente’ para travar o combate das legislativas. João Montenegro entende que os críticos não podem ficar amuados e devem ajudar o partido.
Rui Rio não deverá desperdiçar a disponibilidade dos críticos que quiserem entrar na campanha eleitoral para as eleições do dia 6 de outubro.
A ordem é para deixar Rui Rio assumir o ónus dos resultados eleitorais com desmobilização interna em várias distritais. Em Aveiro, há três desistências e o Porto vive dias de mal-estar.
No dia em que o Conselho Nacional do PSD se reúne em clima de tensão, a sala lisboeta fez, nas redes sociais, uma pequena provocação ao partido liderado por Rui Rio.
O líder do PSD recordou que o processo de listas é sempre “polémico e complicado”.
Entre vetos políticos, ameaças de demissão, imposições da direção e episódios de gritaria, são vários os ‘tumultos’ que decorrem em metade das 18 distritais do PSD. E já há apoiantes de Rui Rio que o vêem como ‘um embaraço’.
O líder máximo do PSD recorreu ao Twitter para comentar o tema das golas antifumo inflamáveis
Políticas fiscais, medidas de natalidade e apoio às empresas são os exemplos apontados por Rio
Líder laranja quer contratualização no privado e no setor social para suprimir falta de médicos de família e financiamento dos hospitais públicos em função de resultados
Apesar de anunciar uma “renovação”, Rio mantém candidatos do aparelho e o único crítico convidado é Cristóvão Norte. Há ainda dois autarcas entre os cabeças-de-lista, que terão de renunciar ao mandato para não violar os critérios aprovados pela comissão política nacional.
A dinâmica cíclica do sistema de partidos faz com que o PS nunca consiga estar no poder mais de seis anos