Sem prejuízo de ter de passar pelas diretas de 4 de dezembro e pelo congresso que deverá ser antecipado para dia 18 seguinte, Rio avança para uma nova AD com o CDS de Rodrigues dos Santos. Aposta em reeditar a coligação de Moedas, se possível alargada ao IL. Rangel discorda.
Sublinhe-se que, já esta semana, Rio tinha dito que era “muito estranho” o facto de Marcelo ter recebido Rangel numa audiência em Belém e considerou que se esta serviu para falar sobre prazos eleitorais “não é minimamente aceitável”.
O encontro estava marcado para esta sexta-feira, em Aveiro.
O Presidente da República fez as contas para eleições em janeiro. Agora, parece mostrar abertura para fevereiro.
O líder do PSD diz que o país ficou “numa situação de ingovernabilidade”.
Presidente recebeu Rangel em Belém esta terça-feira.
Há ainda quem conspire que deputados rangelistas poderiam faltar à votação para adiar eleições.
Chumbo do PCP caiu que nem uma bomba junto do Executivo que poderá ceder a todas as exigências ou poderá levar António Costa a querer eleições antecipadas.
Foram as bases que motivaram Rio a recandidatar-se no dia 4 de dezembro. ‘Recebíamos mensagens de tudo o quanto era lado’, disse o líder do PSD na apresentação da candidatura
Na ótica de Rui Rio, apesar de o partido não ter sido o “grande vencedor” das eleições autárquicas de 26 de setembro, os resultados mostram “uma inversão da tendência de voto ascendente para o PSD e descendente para o PS”.
A posição do ex-ministro do Ambiente surge horas depois de Rui Rio confirmar a sua recandidatura.
Depois de ter ‘apressado’ a marcação do congresso eletivo, o líder centrista veio admitir agora o seu adiamento.
Partido acredita que proposta não “priveligia aquilo que é importante”.
Marcelo quer evitar uma crise política. Nesse sentido, apela ao “entendimento” entre os partidos para o OE. Salvaguarda, todavia, não tapar os ouvidos à “democracia”.
No entanto, à entrada para o Conselho Nacional do PSD, que está a decorrer nesta noite de quinta-feira, em Lisboa, Rangel evitou confirmar a sua candidatura.
Rio preferia esperar por OE mas direção leva proposta de 4 de dezembro a Conselho Nacional.
O líder do PSD prefere deixar passar as votações para o Orçamento de Estado, porque caso o documento seja chumbado, Portugal poderá ir a eleições antecipadas. “Os portugueses querem um PSD capaz de combater o PS e fazer umas eleições perfeitamente normais”, algo que será “difícil” se o Conselho Nacional não “ponderar”, aponta Rui Rio.