Depois de conhecido o plano de apoios do Governo, os comunistas propõem mais medidas para “assegurar a valorização do poder de compra dos trabalhadores e reformados, combater o aumento dos preços, garantir o cumprimento dos direitos sociais e garantir uma mais justa distribuição da riqueza”.
Esta é a reação dos economistas ouvidos pelo i ao estudo que conclui que, em dez anos, os salários caíram e que os mais qualificados foram os mais prejudicados. E criticam apelo de Costa ao pedir aumento salarial de 20% nos privados para responder à inflação.
Tendo como exemplo um carrinho de compras com os produtos e quantidades indicadas para satisfazer as exigências nutricionais mínimas do adulto médio, a Picodi é clara: o custo da alimentação básica em Portugal corresponde a 13,6% do salário mínimo. O nosso país fica em 16.º lugar numa lista de 64 países analisados.
Discussão surge no mesmo dia em que Marcelo aprova subida do SMN para 705 euros em 2012.
O Governo já propôs o aumento do salário mínimo aos parceiros sociais que defendem mais apoios. Analista lembra os prós e contras desta subida para os 705 euros.
Medida vai ao encontro do que é exigido pelos patrões face ao valor proposto de 705 euros. Sindicatos discordam da proposta.
O alerta é dado por Eugénio Rosa. Uma questão que ganha maiores contornos quando continua em cima da mesa o aumento do SMN para 2022.
Federação de sindicatos diz estar “cansada de anúncios” e quer “que os problemas sejam verdadeiramente resolvidos”.
António Saraiva considera que não há condições para aumentar o salário mínimo em 2022 e apela a que o Governo reveja a proposta.
O dirigente abordou a pandemia, explicando que “não foram só desgraças e dificuldades, existindo muitos que se aproveitaram e bem da situação, reforçando as suas fortunas”.
PCP e BE lamentam falta de soluções da cimeira.
Medida beneficia mais de vinte trabalhadores que prestam serviços de Limpezas, Jardins e Instalações Especiais na Cidade do Conhecimento.
Meta que consta no programa do Executivo é chegar aos 750 euros em 2023.
O salário mínimo mais alto na União Europeia pertence ao Luxemburgo. Do lado contrário, é na Bulgária que se recebe menos.
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros.
O salário mínimo está atualmente nos 635 euros.