O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou, esta segunda-feira em Bruxelas, que fará o que puder em busca de um compromisso com os parceiros sociais relativamente ao salário mínimo, mas recordou que a palavra final cabe ao Governo.
O economista e deputado socialista Manuel Caldeira Cabral defendeu hoje que o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para os 530 euros em 2016 “é possível”, mas “não significa que seja a 01 de janeiro”.
O PS compromete-se a aumentar o salário mínimo nacional progressivamente, de forma a que este atinja os 600 euros em 2019, segundo a proposta de programa de Governo, aprovada hoje.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que o seu programa de Governo preverá um aumento do salário mínimo para 600 euros em 2019, o descongelamento das pensões e reposição trimestral de 25% dos salários da administração pública.
O Salário Mínimo Nacional (SMN) seria atualmente de 546,5 euros se tivesse como base o valor de 1974 atualizado aos preços de 2012 e com a inflação e a produtividade até 2015, divulgou hoje o Barómetro das Crises.
O Governo admite negociar, juntamente com os socialistas, em sede de Concertação Social, uma atualização do valor do salário mínimo. Esse aumento será feito tendo em conta “a evolução da produtividade do trabalho e outros indicadores relevantes”, lê-se no programa do Executivo de Passos Coelho, que hoje foi conhecido.
Um aumento do Salário Mínimo entre os 532 e os 600 euros a aplicar abrangeria entre 30 a 44% dos trabalhadores do setor privado, que passariam a ter mensalmente mais 4 a 11,5% de rendimento base, foi hoje divulgado.
O grupo parlamentar do BE vai apresentar no parlamento uma lei de emergência social, propondo o aumento do salário mínimo dos 505 para os 545 euros, entre outras medidas, ocupando assim o debate potestativo de 17 de junho.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) defende um salário mínimo mais baixo para os jovens e um aumento salarial faseado conforme a idade, para facilitar a entrada dos mais novos no mercado de trabalho.
O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, disse hoje que a confederação sindical vai propor um novo aumento do salário mínimo nacional em Setembro, para entrar em vigor em Janeiro do próximo ano.
O Governo grego iniciou hoje consultas com o patronato e os sindicatos sobre um projecto de aumento do salário mínimo em duas etapas até ao fim de 2016, com uma primeira revalorização aplicada no outono.
Portugal tem o quinto salário mínimo mais baixo da zona euro, apesar de o recente aumento ter permitido ao país sair do grupo de Estados-membros com salários mínimos abaixo dos 500 euros mensais, revela hoje o Eurostat.
O número de trabalhadores que ganha o salário mínimo em Portugal mais do que duplicou entre 2005 e 2014, atingindo os 12,9%, alertando Bruxelas que o impacto do aumento desta remuneração no emprego e na competitividade é “relativamente pequeno”.
O ministro do Trabalho grego, Panos Skurletis, acredita que a subida do salário mínimo prevista para 2016 vai impulsionar a economia, mas reconhece, em entrevista à agência Efe, que primeiro é preciso melhorar a situação financeira das empresas.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje que o salário mínimo dos venezuelanos vai aumentar 15% a partir de Fevereiro, um aumento que será também aplicado também às pensões.
O CDS-PP qualificou hoje de “chocante” a posição da Comissão Europeia sobre o aumento do salário mínimo nacional e vai pedir que o relatório daquela entidade divulgado na segunda-feira seja discutido na comissão de Assuntos Europeus.
A Comissão Europeia alertou hoje para o impacto negativo do aumento do salário mínimo nacional (SMN) no mercado do emprego e na economia, considerando que esta subida devia ser prolongada no tempo e de forma faseada.
A Comissão Europeia defendeu hoje que o aumento do salário mínimo nacional (SMN) em Portugal poderá ajudar a aumentar os rendimentos de quem está empregado, mas poderá também prejudicar quem está desempregado.