Carta com demissão em bloco foi assinada por 16 assistentes
Médica foi agredida e ficou de baixa no dia seguinte por não se encontrar em condições de trabalhar.
“Provavelmente, sendo alguém contratado, não sei se ficará com vontade de voltar a prestar serviço (…) Não sei se continuará a fazer turnos neste hospital”, frisa Maria João Tiago, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos.
“Não sabemos qual era a condição clínica basal desta grávida que não falava inglês nem português, o marido fazia-se entender, mas não foi fácil, portanto, nós não conhecemos o historial clínico desta mulher”, sublinha médica do Hospital de Santa Maria.
A grávida recorreu ao serviço de urgência na passada segunda-feira. Chegou com “um quadro de hipertensão arterial já com 6 dias e dispneia”, embora não tivesse um historial de doenças nem uma medicação regular para este tipo de problema.
Os médicos afirmam que não é possível garantir a segurança da assistência hospitalar.
Os dois operacionais terão sido levados para o Hospital São Francisco Xavier.
Situação foi denunciada pelo Sindicato dos Enfermeiros
A empresa diz que não encontrou falhas.
Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, exigiu esta segunda-feira, “esclarecimentos o mais breve possível a toda a população” sobre o surto de legionella que surgiu no Hospital São Francisco Xavier