Não entendo esta mania dos portugueses desconfiarem de tudo, de acharem que tudo são casos de favorecimentos ou até de nepotismo. Essa inveja e mesquinhez não vos fica bem, nem vestirem-se todos de ganga, mas isso já deviam saber.
O brilho das lantejolas, a sedução da pele nua, o rufo dos tambores, o samba no pé e a chuva na tromba. Quão bonito é o nosso tradicional Carnaval? A emoção brota em rodos à flor da pele e deixa-se envolver num torpor de orgulho patriota ao ver que o que as portuguesas têm em…
Pára de partilhar o vídeo de Facebook dos teus amigos a dizer que tens muitas saudades deles, se logo a seguir vais dizer que não podes ir este sábado ao jantar de aniversário de um deles porque tens de ficar a actualizar o teu top friends do hi5 e a tomar conta do teu peixinho…
Não foi fácil procurar ajuda aqui nos Ginasiólicos Anónimos. A vergonha dos meus amigos e da minha família, a humilhação perante a sociedade, a decepção para comigo mesmo. Isto tudo junto tem sido uma prova duríssima desde que consegui assumir que tinha um problema.
Começámos 2015 a abater a liberdade de expressão a sangue frio, a definir os limites do humor e a castigar com o fim de tudo quem se punha, e põe, a jeito. Fomos todos Charlie até todos os Charlies caírem convenientemente nas suas próprias inseguranças de divas ofendidas, um após outro que nem corruptos a…
É de manhã cedo. Saio de casa de axilas bem lavadas (à 4f é dia de axila e amanhã dou um esfreganço nas virilhas e restante área escrotal), dou um pontapé num preto que estava no meu alpendre a fazer uma pausa na lavagem do chão e sigo para a missa a assobiar o “My…
Uma carta começa geralmente com um “caros ou queridos”, mas vocês não me são nada disso. Ainda assim, por mais que não aceite a vossa opinião, respeito tanto a vossa existência como desejo que ela seja pacífica, sem violência ou mortes prematuras e cruéis.
Se calhar, comecei mal ali no título. Não faz falta? Claro que faz falta. Há um vazio no ego de muitas pessoas que é maior que o do estômago do Luaty Beirão dias atrás. Há que correr, lutar, sacrificar, sofrer e fazer sofrer, dar tudo para tentar, apenas tentar, preenche-lo. Temos de comprar, temos de…
Volta e meia, apanha-se uns desabafos destes por essas intrépidas redes socias fora. Que seca, só se fala de refugiados. Já chega dessa história da Palestina! É pá, por favor, isso do Luaty para aqui, Luaty para ali, já deu o que tinha a dar.
Nem à direita, nem à esquerda. Nem nos mesmos, os do costume, os bandidos, nem pelos animaizinhos ou os livres. Nada. Comunas, capitalistas, anárquicos, extremistas, nada. Tudo corruptos. As moscas mudam mas a merda é a mesma, como se diz por aí.