A renúncia de Sérgio Figueiredo causou respostas variadas dos diferentes setores políticos.
“Não há outra forma de o dizer: desisto. Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações. Não tolero estes moralistas sem vergonha, analistas sem memória”, escreveu Sérgio Figueiredo, num artigo de opinião publicado no jornal de Negócios, justificando a sua decisão.
PM já se demarcou da contratação do antigo diretor da TVI pelo ministro das Finanças. Críticas a Medina sobem de tom no PS, onde se lamenta a descoordenação no Governo.
O primeiro-ministro escusou-se de fazer comentários sobre a contratação do ex-diretor de informação da TVI, pelo Ministério das Finanças, para o cargo de consultor.
Executivo não decidiu ainda se pedirá fiscalização do contrato ao Tribunal de Contas. “Questão que não está suficientemente ponderada ainda”, adiantou Moz Caldas.
Transparência Internacional Portugal fala em “nomeação de amigos e troca de favores”.
Pedro Pinto, atual subdiretor de informação, vai assumir o cargo até que seja feita a nomeação de uma nova direção.
Na deliberação a que o SOL teve acesso é possível ler que Sérgio Figueiredo “agiu em conformidade”, ainda que se reconheça que a forma como transmitiu as mensagens relativamente a trabalhos da equipa de Ana Leal foi “potenciadora de conflitos e mal-entendidos”
Depois de um jornalista ter dito que não podia tirar uma declaração do Governo, que seria desmentida pela peça, diretor terá dito: “Então não há reportagem”.
Estação de Queluz está a viver uma fase de fortes tensões e a ausência do diretor de Informação aumenta a ansiedade na redação. As saídas sucedem-se. A crise de audiências e o desinvestimento fazem subir de tom as críticas a Rosa Cullell.