Após conversações mantidas ‘online’, as vítimas eram convidadas a partilhar conteúdos íntimos (imagens ou vídeos), convencidas de iniciarem um relacionamento amoroso. Assim, depois de enviar os vídeos, “os criminosos, exigem depois a entrega de elevados valores sob ameaça de divulgação dos mesmos, junto de familiares, amigos e contactos profissionais”, descreve a PJ.
Também subiram 124% face a 2019, significando que o confinamento teve “de forma clara efeitos” nos ciberataques. Assim, o boletim do Observatório de Cibersegurança, hoje divulgado, revela que no primeiro semestre deste ano foram registados 847 incidentes pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CERT.PT), quando no mesmo período de 2020 se verificaram 689 e, em 2019, ocorreram 378.