“Com estupefação, surpresa e indignação, tomamos conhecimento de que o Colégio de Especialidade de Ginecologia-Obstetrícia resolve pôr a discussão pública um conjunto de medidas que ainda aumentam mais a carga de trabalho”, diz Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM.
“Uma doente ofereceu-me resmas de papel que já distribuí por todos os gabinetes”, declara Maria João Tiago, médica de família e dirigente do Sindicato Independente dos Médicos.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) mostra-se descontente após reunião no Ministério da Saúde.
O processo terá início a 18 de maio.
“Ao preferir investir na TAP e nos bancos, este Governo mostra que não tem como prioridade o SNS. Não recebemos lições de resiliência de quem quer que seja nem desculpas não sentidas”, garante Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos.
Em Portugal, a incidência acumulada é de 101,5 casos de infeção por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e, na última atualização, feita na sexta-feira, era de 97,4 casos de infeção por 100 mil habitantes. Quando considerado apenas o continente a incidência é de 101,9 e era de 97,6.
Sindicato Independente dos Médicos e Federação Nacional dos Médicos estiveram reunidos esta tarde em Coimbra e decidiram avançar com convocação de paralisação perante a ausência de respostas do Ministério da Saúde às reivindicações. “É a última arma para levar o Ministério a iniciar uma negociação séria”, diz ao i Jorge Roque da Cunha, do SIM.
“Não adianta, não vale a pena, não faz sentido preocupar-se unicamente com tirar a fotografia e deixar centenas, milhares desses profissionais por vacinar”, rematou Jorge Roque da Cunha.
Médicos de Lisboa equacionam criação de crowdfunding para obter fundos para comprar impressoras e tinteiros.
“Exigimos que o Governo esclareça quantos profissionais serão abrangidos. O SIM exige verdade e seriedade, e que acabe a propaganda e o faz de conta”, é possível ler no comunicado publicado no site oficial do sindicato.
Sindicato Independente dos Médicos alerta para o possível encerramento de serviços.
A provedora afirmou que médicos de família do Aces Barreitro se recusaram a ver pacientes no lar pelo qual é responsável.
Em causa está um vídeo divulgado nas redes sociais em que António Costa chama “cobardes” aos médicos, a propósito do caso do lar de Reguengos de Monsaraz.
“Para combater a pandemia é fundamental proteger e testar nas prisões”, defende o sindicato num comunicado divulgado neste domingo.
O bastonário da Ordem dos Médicos não quer acreditar “que qualquer diretor clínico aceite equipas nos serviços de urgência que não cumpram os mínimos para garantir a segurança”
Profissionais reivindicam a contratação de mais especialistas.
“Pese embora eu respeitar todas as formas de protesto, eu também acredito que não pode haver entre nós, na nossa democracia, temas tabus”, disse esta sexta-feira Marta Temido