Protesto surge depois da recusa do Governo em aceitar a proposta apresentada pelos sindicatos para a integração dos trabalhadores da Polícia Judiciária.
Em comunicado, os sindicatos informam que as ações de hoje começam com um “apagão de protesto” – uma paralisação nas infraestruturas de Portugal (IP) e a CP que durará entre as 10h00 e as 11h00.
“O tempo vai passando e os aumentos atribuídos pela empresa não são bastantes para enfrentar o aumento do custo de vida”, lamentaram os sindicatos.
Ministério e sindicatos estão reunidos para nova ronda de negociações.
Há um vazio na luta dos trabalhadores e todos os partidos políticos querem ocupá-lo. Já não são só os dirigentes do PCP e do BE que marcam presença nas ruas. Até o insuspeito Nuno Melo apareceu recentemente numa manifestação de professores.
Estarão os sindicatos tradicionais a perder terreno face a novos protagonistas? Aquilo a que assistimos é antes um rejuvenescimento da atividade sindical, acreditam especialista ouvidos pelo i.
Escolas terão de assegurar pelo menos três horas de aulas no ensino pré-escolar e 1º ciclo, assim como três tempos letivos diários por turma no 2º e 3º ciclos e ensino secundário.
Mais de 30 mil professores disseram estar disponíveis para novas greves, incluindo às avaliações do segundo período e aos exames nacionais.
Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
“Temos mandato para greve por tempo indeterminado e estamos a cumprir todos os requisitos legais para manter essa greve, apesar dos serviços mínimos”, disse André Pestana.
Sindicatos vão ser recebidos em Belém, mas o chefe de Estado não estará presente nas reuniões. Marcelo diz que apenas quis “corresponder a uma solicitação dos últimos dias e da última semana dos professores”.
A falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial apresentada pelos trabalhadores é o motivo desta paralisação.
“É preciso estarmos todos juntos na luta”, sublinhou Mário Nogueira.
As reuniões estão agendadas para os dia 18 e 20 de janeiro e surgem depois de várias estruturas sindicais terem agendado greves.
Das empresas que farão greve fazem parte a Adecco Recursos Humanos, Randstad Recursos Humanos, Teleperformance, entre outras.
“É tempo de dizer basta. Os polícias merecem respeito”, salienta a estrutura sindical.
“Estamos desiludidos, sim, mas ficou já marcada uma reunião para 15 de dezembro”, diz Joana Bordalo e Sá, vice-presidente da FNAM, após encontro com o Ministério da Saúde.
A associação sindical, com a greve, pretende a criação de um novo estatuto profissional, a regulamentação da avaliação de desempenho do corpo de guarda prisional, a abertura de concursos para todas as categorias, o pagamento do suplemento de segurança prisional e a resolução de problemas estruturais no sistema prisional.