Estarão os sindicatos tradicionais a perder terreno face a novos protagonistas? Aquilo a que assistimos é antes um rejuvenescimento da atividade sindical, acreditam especialista ouvidos pelo i.
Escolas terão de assegurar pelo menos três horas de aulas no ensino pré-escolar e 1º ciclo, assim como três tempos letivos diários por turma no 2º e 3º ciclos e ensino secundário.
Mais de 30 mil professores disseram estar disponíveis para novas greves, incluindo às avaliações do segundo período e aos exames nacionais.
Enquanto o dirigente da Fenprof acusa o Governo de ‘voltar atrás’ em algumas matérias, garantindo que assim não haverá acordo nenhum, a PGR considera a greve ‘self-service’.
“Temos mandato para greve por tempo indeterminado e estamos a cumprir todos os requisitos legais para manter essa greve, apesar dos serviços mínimos”, disse André Pestana.
Sindicatos vão ser recebidos em Belém, mas o chefe de Estado não estará presente nas reuniões. Marcelo diz que apenas quis “corresponder a uma solicitação dos últimos dias e da última semana dos professores”.
A falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial apresentada pelos trabalhadores é o motivo desta paralisação.
“É preciso estarmos todos juntos na luta”, sublinhou Mário Nogueira.
As reuniões estão agendadas para os dia 18 e 20 de janeiro e surgem depois de várias estruturas sindicais terem agendado greves.
Das empresas que farão greve fazem parte a Adecco Recursos Humanos, Randstad Recursos Humanos, Teleperformance, entre outras.
“É tempo de dizer basta. Os polícias merecem respeito”, salienta a estrutura sindical.
“Estamos desiludidos, sim, mas ficou já marcada uma reunião para 15 de dezembro”, diz Joana Bordalo e Sá, vice-presidente da FNAM, após encontro com o Ministério da Saúde.
A associação sindical, com a greve, pretende a criação de um novo estatuto profissional, a regulamentação da avaliação de desempenho do corpo de guarda prisional, a abertura de concursos para todas as categorias, o pagamento do suplemento de segurança prisional e a resolução de problemas estruturais no sistema prisional.
O ministro da Educação acredita que o “crescimento do Orçamento acontece ao mesmo tempo que há um decréscimo significativo de alunos no sistema”, mas os professores continuam descontentes. O que se passa?
Para além de que os agentes da PSP deslocados para apoiar o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no controlo de fronteira não estão satisfeitos com as condições de trabalho.
Sindicato dos professores exige a correção de “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho.
Estruturas sindicais lembram que valor fica aquém da inflação.
Objetivo prende-se em obter melhorias nas condições de trabalho.