A polícia assinala que os anos 2021 e 2022 não são considerados em termos de comparação, porque correspondem ao período de pandemia, em que houve menos tráfego rodoviário.
O maior número de acidentes este ano ocorreu nos distritos de Lisboa, num total de 22.170, seguido do Porto (21.647), Braga (10.554), Aveiro (10.178), Setúbal (10.040) e Faro (9.306)
Só nos primeiros seis meses deste ano já morreram 238 pessoas em acidentes na estrada. O número de mortes tem oscilado nos últimos 10 anos, com uma média de 600 por ano. Campanhas são importantes.
Nos locais onde foram instalados os novos radares registou-se, no primeiro mês de funcionamento, “uma expressiva diminuição da sinistralidade” com zero mortes e zero feridos graves e uma redução de 80% no número de veículos com excesso de velocidade.
A sinistralidade rodoviária disparou em 1975 e 1987, tendo-se mantido elevada até 2001. A partir daí, diminuiu, tendo atingido os números mais baixos em 2020. Em 2021, apesar de ter havido menos óbitos, houve mais feridos.
Os acidentes continuam a acontecer sobretudo dentro das localidades, mas o número está a diminuir, ao contrário do que acontece fora. 77% dos veículos envolvidos em acidentes são ligeiros.
Conclusões são da Comissão Europeia
2017 terminou com 509 vítimas mortais nas estradas, mais 64 do que no ano anterior. Tirando uma ligeira oscilação em 2010, sinistralidade rodoviária estava em queda há 20 anos