A cidade de Manbij, no nordeste da província de Alepo, tem sido palco de uma violência extrema, cujos atos continuam mesm depois da queda do Presidente Bashar al-Assad, em dezembro do ano passado.
Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou em dezembro
Vimos ainda os restos da grandeza do passado, antes de nos despedirmos de vez do deserto sírio. A decadência espalha-se, e onde nós contemplámos ruínas outros verão apenas areais solitários. Um viajante do futuro, vindo de muito longe, poderá enterrar os pés na areia, e enrolar-se numa bandeira que em tempos representou a Síria. Irá…
O desenvolvimento das nações não depende nem das riquezas naturais nem dos governantes: depende do povo. É isso que a História nos ensina e os exemplos são inúmeros
Só em Damasco e arredores, 55 pessoas foram mortas pela detonação destes “restos de guerra”, incluindo oito crianças e cinco mulheres
Com a queda de Assad, o vácuo de poder criado num país altamente fragmentado alimenta as preocupações. Ainda assim, parece existir esperança.
As ditaduras no mundo árabe têm sido uma constante. A sua queda acaba por ser inevitável, independentemente dos fatores que a ela conduzam, e os países acabam por mergulhar no caos e na instabilidade sem perspetivas de um futuro estável.
Cristãos na Síria estão em risco e com medo. Guerra, perseguição religiosa, pobreza e autoritarismo forçaram a sua fuga, sendo hoje apenas 3%. Forças rebeldes jihadistas agora no poder relembram o pesadelo recente e o medo voltou.
Bashar al-Assad caiu e a Síria entra numa nova era. Um jogo complexo de interesses de vários intervenientes entra numa nova etapa, com Israel e Turquia a digladiarem-se pelo aumento de influência regional.
O politólogo tem “grandes dúvidas que haja salvação para a Síria nas mãos destes grupos terroristas” e diz que o HTS vai mudar a antiga ditadura por uma outra ainda mais grave
A rapidez do golpe rebelde foi surpreendente. Ainda assim, uma análise dos antecedentes e da conjuntura mostra que o colapso do regime de Assad era apenas uma questão de tempo.
A dinastia Assad chegou ao fim, 53 anos depois. Rebeldes lançaram operação-relâmpago e a Síria vira a página. Porém, seguem-se tempos de incerteza.
Portugal vai aguardar até que a CE se pronuncie sobre uma proposta apresentada por Lisboa e Berlim para coordenar a resposta europeia e evitar discrepância que possam levar a “movimentos secundários”
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Israel fez mais de 300 ataques aéreos contra a Síria desde que a oposição tomou Damasco.
Ao fim de mais de cinco décadas, o regime da família Assad chegou ao fim. A operação dos rebeldes marca um virar de página no país, mas o futuro é incerto.
Regime russo ofereceu asilo político a Bashar al-Assad e à família.
“A ditadura de Assad causou imenso sofrimento. Com seu fim, surge uma nova oportunidade de liberdade e paz para todo o povo sírio”, disse António Costa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, realçou este domingo, numa mensagem publicada no x, que a transição deve também ser “inclusiva”, na linha da resolução 2254 do Conselho de Segurança, e que o povo sírio “tem direito à paz”.
“O tirano Bashar al-Assad fugiu (…) proclamamos a cidade de Damasco livre”, anunciou a coligação de grupos rebeldes, em mensagem publicadas na plataforma Telegram.