O júri do concurso público admitiu reservas relativamente ao único concorrente.
O Sitava diz que a inflação já provocou um corte nos salários reais de 5%, o que no seu entender, fica “muito claramente demonstrado por esta apresentação que são apenas os trabalhadores que estão, com o seu sacrifício, a contribuir para recuperar a companhia”.
“Logicamente que o pagamento do subsídio de férias é uma boa notícia, no entanto, não abdicaremos de manter os pré-avisos de greve”
Em comunicado, o sindicato liderado por José Sousa questiona a razão pela qual os responsáveis da empresa “vêm de novo insistir em mais despedimentos”, depois de uma reunião realizada na passada sexta-feira entre administração da TAP e representantes dos trabalhadores.
Tal como o Nascer do Sol adiantou em primeira mão, Governo, TAP e plataforma de oito sindicatos fecharam acordo. Fonte próxima do processo de negociação entre Governo, TAP e sindicatos que representam os trabalhadores de terra garantiu ao i que “se chegou a um texto que as partes consideram aceitável”.
Sitava defende ainda que trabalhadores da companhia aérea “não são lixo”.
O sindicato refere que pediu mais informação sobre o plano de reestruturação da transportadora, mas que a administração da TAP disse que esta era “confidencial” e que apenas entregaria mais dados se fosse assinado “um acordo de confidencialidade”, acrescentando que não poderia ser divulgada informação nem aos associados.
Sitava chama a atenção para as consequências de se manter a redução de horário na TAP, por, pelo menos, mais um mês. “Temos consciência que nesta altura há já muitos trabalhadores a passar momentos de grande constrangimento e até de alguma privação”, denuncia o sindicato.
Sitava teme que saída “temporária” de Humberto Pedrosa (e do seu filho) fragilize comissão executiva da companhia aérea.
O presidente do Sitava, José Sousa, considera esta situação “reprovável e insultuosa”. A TAP contratou três gestores em vésperas de anunciar que deixaria de renovar contratos a termo com os seus colaboradores.
O ministro da Economia admitiu que Turismo de Portugal e TAP estão a avaliar a possibilidade de se fazerem “outro tipo de rotas”, umas vez que o mercado se alterou, devido à pandemia.
“Mas a TAP é uma companhia aérea de um país europeu ou é uma chafarica de uma qualquer república de bananas?”, questiona o SITAVA em comunicado enviado às redações.
Recorde-se que a companhia aérea prolongou o layoff até 30 de junho. “Todos nós andamos no meio, temos informações de vários canais, e sabemos que há procura. Porque é que a administração da TAP não sabe?”, questiona o sindicato.
Recorde-se que a TAP colocou, no final de março, 90% dos seus colaboradores e reduziu o horário de trabalho em 20% para os restantes 10%.