Governante deixou, no entanto, um aviso aos portugueses. “Que ninguém pense que isto é fácil ou que vai ser fácil enfrentar tudo aquilo que temos pela frente, pois não é”, alertou.
Primeiro-ministro defende que país preparou-se para segunda vaga no “outono-inverno”.
Marta Temido reitera que não tem havido disponibilidade dos privados para receber doentes covid. Associação diz que em março foram disponibilizadas 354 camas.
Ministra fez balanço durante discussão do Orçamento de Estado para a saúde.
O número pode chegar às 152 mil operações por realizar este ano.
A segunda vaga da pandemia que a Europa enfrenta, o adiamento da atividade presencial em vários hospitais do país e o aumento significativo de casos diários, foram alguns dos temas discutidos na conferência de imprensa das autoridades de saúde.
Noel Carrilho sublinhou a preocupação existente no combate à pandemia de covid-19.
Nas últimas 24 horas foi superado o patamar de 3000 novos casos diários de covid-19.
Há 129 surtos em lares e 49 em estabelecimentos de ensino, revelaram as autoridades de saúde que reiteraram que o contexto familiar e os eventos sociais são responsáveis pela maioria dos casos positivos.
Marta Temido garante que previsões da pandemia podem ser invertidas caso sejam cumpridas as medidas de contenção já decretadas.
Ex-eurodeputada defende que PM deve ponderar todas as medidas, incluindo o regresso ao confinamento.
Marcelo Rebelo de Sousa insiste que as pessoas de “adotar as precauções compatíveis com a atividade que desenvolvem em situações em que o risco é maior”.
“Nunca foi minha intenção prejudicar o SNS. Se fosse hoje, fechava a porta e não fazia nada”, confessou a farmacêutica.
Medida abrange “vários grupos profissionais”.
Portugal tem “três tempestades” para combater: A mais importante, na visão do bastonário, é garantir que os doentes não covid continuam a ter os melhores cuidados assegurados.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul afirma que há uma “rutura iminente” dos serviços médicos na Grande Lisboa. Hospital de São José é um dos piores casos.
O Governo vai aumentar a capacidade de testagem do SNS para 21 mil testes por dia, um número acima dos 14 mil testes que se estão a fazer diariamente.
Apesar de o Executivo não ter especificado quais as unidades para onde quer contratar estes profissionais, explica que, em particular, quer dotar a rede pública nos estabelecimentos mais periféricos.