Ainda não há uma data prevista para a eventual aprovação, porém a Agência Europeia do Medicamento adiantou que este processo de avaliação “deve levar menos tempo do que o normal”.
Recorde-se que a vacina original – Sputnik V – ainda não foi aprovada pelo regulador europeu.
Recorde-se que os primeiros testes à vacina russa foram iniciados em março.
Jens Spahn justificou a sua decisão ao explicar que a Comissão Europeia tinha anunciado que não negociaria em nome do bloco comunitário a compra do fármaco Sputnik V, ao contrário do que tem vindo a fazer com outras vacinas.
Regulador europeu quer certificar-se que ensaios da vacina russa cumpriram “boas práticas clínicas” antes de decidir autorizar a administração do fármaco na Europa.
Segundo Clément Beaune, por essa altura, a UE já deverá ter “muitas mais doses de vacinas disponíveis (de outros laboratórios), pelo que a sua necessidade será muito menos urgente”.
O primeiro lote deverá ser entregue já em abril.
Líder russo afirmou que está a perder a paciência com este assunto.
Este será o “primeiro acordo a nível europeu para a produção no território da União Europeia (UE) da vacina Sputnik”.
Esta afirmação surge depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciar o início da avaliação da vacina russa, Sputnik V.
Segundo o artigo publicado na revista científica The Lancet, na edição do mês passado, a vacina Sputnik V mostrou ter cerca de 92% de eficácia contra o vírus nos ensaios finais
O Kremlin já propôs a outros países a produção da vacina russa, para aumentar a sua capacidade de resposta.
Com estes dados, a Sputnik V coloca-se entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que confirmam uma eficácia de 95%. Porém utilizam uma tecnologia de produção diferente.
Esta colaboração vem depois de se ter concluído que nenhuma destas duas vacinas estará pronta até ao final do ano
O processo de distribuição da vacina começou no passado dia 5.
Este número é avançado depois de terem sido recolhidas amostras de cerca de 16 mil participantes.