Forças Armadas de Taiwan tinham dito ontem que estes exercícios já estavam agendados, não constituindo uma resposta à operação que a China iniciou na quinta-feira passada.
O exército chinês lançou novas manobras militares que incluíram o uso de fogo real.
Nem a Casa Branca nem Pequim estão contentes com a tensão em Taiwan. Há receios de um bloqueio chinês, devastador para a economia global.
O Presidente da Coreia do Sul até fugiu de Nancy Pelosi, quando esta visitou o país, não fosse Pequim chatear-se. Já o Japão viu cair mísseis nas suas águas, enquanto os EUA cancelam exercícios nucleares.
Sabia que há quem lute para que um restaurante permaneça aberto mesmo estando infestado com baratas? E quem coma perto de caixões ou consiga, por exemplo, ingerir 2 quilos de carne de uma só vez? Parecem ideias absurdas, mas dos EUA a Inglaterra, passando por Taiwan, pela Tailândia e pela Índia, fazem-se autênticas descobertas.
Os EUA e a China estão há décadas num jogo perigoso, com a Casa Branca a apoiar Taiwan na prática, mas sem reconhecer a sua independência.
Ministério de Defesa de Taiwan afirmou que se está a “preparar para a guerra sem procurar a guerra”.
Diplomacia chinesa diz que presença da norte-americana em Taiwan é “uma violação grave da soberania e integridade territorial da China”.
Divulgadas as primeiras palavras da líder do congresso dos EUA após ter aterrado em Taiwan, apesar das ameaças chinesas.
Pequim, para quem Taiwn é um assunto sensível, ameaçou que os seus militares não vão ficar parados.
Tensões entre os dois países continuam e podem aumentar com eventual visita de Pelosi a Taiwan.
A China afirmou que vai tomar medidas “fortes e determinadas”, caso a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, visite Taiwan, ilha reivindicada por Pequim, apesar de operar como entidade política soberana.
Esta foi uma das mais fortes demonstrações de apoio por parte da Casa Branca em décadas face à situação de Taiwan.
Biden disse, esta segunda-feira, que os EUA poderá intervir militarmente se a China decidir entrar indevidamente no Taiwan. Esta foi uma das declarações mais fortes e abertas sobre o apoio a Taipé feita por um líder da Casa Branca em décadas.
Nancy Pelosi e a sua equipa não confirmaram nem negaram a visita.
Se houver conflito entre os EUA e a China, o verdadeiro motivo será a ameaça de uma potência emergente à hegemonia da potência dominante.
A Presidente Tsai Ing-wen prometeu que iria continuar a desenvolver as defesas do país para reduzir as hipóteses da invasão chinesa.
A tensão entre China e Taiwan está mais grave do que nunca e o ministro da defesa da ilha afirma que a China irá invadir o país em 2025.