Antigo ministro diz que já estava à espera da acusação, mas lamenta fugas de informação
Conversas aconteceram por mensagem, emails e telefone.
Durante o processo Tancos, o ministro foi acompanhando tudo através dos encontros na sua casa com Luís Vieira e pelo menos um no seu gabinete. MP diz que Azeredo soube do plano da investigação paralela, uma vez que não era só “um muro de lamentações” para Luis Vieira.
A decisão do Ministério Público (MP) surge depois de ter sido arquivado o processo no caso de Tancos contra João Cordeiro por uma questão legal.
Acusação revela que material era de alta, baixa e nenhuma perigosidade.
No despacho de acusação, o Ministério Público defende a perda de funções e de regalias para quem participou na alegada farsa.
Ao contrário do que foi avançado pela TVI, o Ministério Público não retirou da acusação a referência a ‘papagaio-mor’.
Mais de duas dezenas de arguidos foram acusados pelo MP no âmbito do processo que investiga o furto e o aparecimento insólito das armas. Diretor da PJM, Major Vasco Brazão e militares da GNR são acusados juntamente com o gangue que assaltou Tancos.
O SOL sabe que já há acusação e que os aguidos deverão ser notificados ainda esta manhã.
Partidos não querem caso Tancos na campanha eleitoral. Rui Rio e Jerónimo de Sousa defendem PR. Costa prefere não comentar.
Conclusão do MP baseia-se em telefonemas e SMS trocados entre João Cordeiro e o diretor da PJM, Luís Vieira. Ainda assim, ex-chefe da Casa Militar escapa a acusação.
Acusação do caso do roubo de armas será conhecido esta semana, em plena campanha eleitoral
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal já concluiu a acusação do caso do assalto dos paióis de Tancos e do achamento das armas na Chamusca. E a divulgação do despacho está por dias.
hacker português realizou 307 acessos em dois meses aos servidores da Procuradoria-Geral da República.
Taciano Correia fica proibido de se ausentar do país
Taciano Correia liderava a investigação criminal da GNR na data do furto. Regressou este sábado de uma missão na República Centro-Africana
O despacho de apresentação do ex-ministro ao juiz de instrução declara que, em agosto de 2017, Azeredo terá tido uma reunião no Ministério da Defesa Nacional com o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, onde terá sido informado do plano, dois meses antes do “achamento” do material militar.