Ex-administrador da TAP, Diogo Lacerda Machado não vê qualquer impedimento na participação, como consultor, no processo de privatização da companhia aérea. Sublinha que o Estado ainda não injetou a totalidade dos 3,4 mil milhões de euros.
Há pelo menos três interessados na alienação da empresa. Ao Nascer do SOL, Sérgio Palma Brito lembra que ‘este Governo opta por uma venda direta como o de Passos Coelho em 2015’.
O chefe de Estado sublinha que o que está previsto na lei “é mais duradouro, é mais forte” e o que está no caderno de encargos tem uma força meramente “administrativa”.
Presidente executivo e do conselho de administração da TAP, Luís Rodrigues já disse que era “um grande defensor da privatização” da companhia aérea, acreditando que o processo “vai correr bem”.
CEO da TAP admite ser um “grande defensor da privatização”.
“Eles estão a matar-nos”, pode ler-se numa tarja, exibida à entrada.
Diploma que enquadra venda da companhia aérea será aprovado pelo Governo no Conselho de Ministros de 28 de setembro.
Christine Ourmières Widener exige 5,9 milhões de euros de indemnização.
Christine Ourmières Widener quer ser indemnizada pelo seu despedimento.
Segundo a transportadora, esta “é a primeira vez” desde 2019, ano em que foi aplicado o plano de restruturação, que a TAP alcança “resultados positivos nos primeiros seis meses de um ano”.
“O CDS-PP considera que a o anúncio – a confirmar-se -, de que o Dr. Diogo Lacerda Machado será um dos lideres de um consórcio internacional concorrente à privatizaçao da TAP, pode configurar um caso grave, de contornos políticos e éticos, que merece uma crítica frontal e clara do CDS”, pode ler-se no comunicado,
Pedro Castro diz ter ficado desiludido com o relatório da comissão de inquérito à TAP, apesar de já estar preparado. E defende que não se deve vender a TAP à pressa. Sobre o novo aeroporto lança críticas e é claro: ‘PS e PSD já tiveram tempo de preparação suficiente para encontrar uma solução que satisfaça…
PS ainda tentou, com a aceitação de um maior número de propostas dos comunistas, conseguir a sua abstenção.
Após a polémica com a versão preliminar do relatório fora apresentas 126 propostas de alteração, das quais foram aceites 48.
Contra tudo e contra todos, os socialistas tentam defender o indefensável e vão acabar a aprovar sozinhos o relatório de uma comissão de inquérito que todo o país acompanhou.
O caso Alexandra Reis é o que mais consta no relatório preliminar, que iliba o Governo de responsabilidades. Mas fala-se também de Neeleman, do processo de restruturação, dos fundos Airbus, entre outros.
Episódio entre João Galamba e Frederico Pinheiro não foi objeto de análise, mas documento diz que a “sua não inclusão não desvaloriza a sua pertinência ou relevância”, remetendo a questão para outras entidades. Também ausente no relatório está a reunião entre ex-CEO da TAP e deputados socialistas, assim como a questão da reprivatização da TAP…
É o relatório da discórdia. A deputada socialista Ana Paula Bernardo deixou de fora tudo o que podia comprometer o Governo.