Na tarde em que Luís Miguel Cintra apresentava o último espetáculo da companhia que fundou há mais de 40 anos, Marcelo fez-se protagonista de um outro que ele próprio encenou, em frente às televisões, com um apelo ao ministro da Cultura para que salve a Cornucópia, que de pouco deverá servir. Sobra Apollinaire para citar.
Luís Miguel Cintra explica o fim da companhia com os cortes nos apoios do Estado à companhia nos últimos anos, que obrigam a novos modelos de gestão a que a Cornucópia “dificilmente” se habituaria. Última apresentação é este sábado.
Somos o quê? Pergunta de quem acabou de completar 75 anos de carreira com um anúncio do regresso aos palcos, ao mais especial de todos, o do Teatro Nacional D. Maria II, onde nos encontramos e onde se estreou Eunice Muñoz aos 13 anos com “Vendaval”, mandada chamar por Amélia Rey Colaço.
Estreia hoje no Teatro Aberto uma peça que desorienta o público, lhe retira o chão, à medida que se vê puxado para a derrocada de um homem que deixou de poder confiar na sua própria mente
Intenso, feroz, indomável, irreverente – da estirpe dos provocadores, cómico e trágico, absoluto, desconcertante, único. Gostava de se definir como “apenas um actor de teatro”, mas foi muito mais do que isso. Foi um provocador talentoso, um agitador de vontades adormecidas, um extraordinário (re)criador diante do qual o país fica sempre aquém. Duas décadas passadas…
Que nunca basta. Quando o teatro é mais urgente que nunca, não para ser político, antes para interromper a realidade. Que bem precisa
Uma peça sobre os confrontos que ocorreram numa cidade do Sul da Alemanha nas vésperas da ascensão dos nazis ao poder serve à Companhia de Teatro de Almada para traçar um paralelo com as convulsões sociais e políticas que hoje se vivem por toda a Europa
Marco Martins encena a peça de Jean Genet, e responde às suas enormes reservas face ao teatro moderno, contando para isso com monumentais desempenhos de Beatriz Batarda e Sara Carinhas
Aproveite as sugestões para um fim de semana em grande, de Braga a Lisboa, sem esquecer o Porto.
Resistir é a palavra de ordem. Resistir ao preconceito, ao paternalismo, à condescendência. Resistir a viver em caixinhas de fichas. E subir ao palco. É isso que faz, há 30 anos, o projeto Crinabel Teatro, que hoje estreia “Uma Menina Está Perdida No Seu Século à Procura do Pai”. Um espetáculo criado a partir do…
O São Luiz acaba de oficializar Bilhete Suspenso, um programa que procura tornar os bilhetes mais acessíveis para quem não os pode comprar. Em simultâneo arranca a iniciativa O Público Vai ao Teatro. Tudo porque um teatro se faz de proximidade e de público.
O coletivo Não Matem o Mensageiro, especializado em teatro político, apresenta até dia 23 de outubro, no Teatro Trindade, a peça “A Última Viagem de Lénine”.
A partir de hoje e até dia 6 de novembro, algumas naus irão zarpar pelos discretos caminhos da memória poética em direção a Macau, redescobrindo a antiga cidade portuguesa, a oriente do Oriente
“Evaporação dos Pássaros” estreia-se hoje na Guilherme Cossoul e está em cena até 23
Flannery O’Connor regressa através de Isabel Abreu numa espécie de oratória encenada por Miguel Loureiro que se estreia hoje no CCB
Isto é um ataque. Do Teatro Praga ao teatro e à caixa preta, “puta normativa”, dispositivo racista, “objeto tecnológico para brancos”. E isto é tudo verdade, caso contrário este não seria um espetáculo sobre África e Fernando Pessoa em África com oito atores, em que só um é preto. Dito assim, que é esse o…
Série de J. K. Rowling regressa, desta vez ao teatro, e com um Harry Potter casado e com filhos.