No primeiro semestre deste ano iniciaram-se menos 17% processos de falências de sociedades do que em igual período de 2013, segundo a Informa D&B. Mas houve uma baixa de 12% no número de empresas que recorreram ao processo especial de revitalização (PER).
O banco francês BNP Paribas aceitou pagar uma gigantesca multa de nove mil milhões de dólares às autoridades dos Estados Unidos, por ter furado as sanções americanas ao Sudão, Irão e Cuba. Durante o ano de 2015 o BNP Paribas não poderá fazer transacções em dólares.
Em Portugal desperdiçamos muita coisa. Aliás, os países pouco desenvolvidos são aqueles que, tendo menos recursos, paradoxalmente mais os desperdiçam. Por exemplo, a falta de manutenção nesses países leva à rápida degradação dos equipamentos.
É a economia, estúpido!» foi um célebre slogan não oficial da primeira campanha presidencial de Bill Clinton, quando venceu Bush pai. Por cá, ainda há quem não perceba que o nosso futuro económico depende sobretudo da confiança. A desconfiança gerada pela incerteza é determinante na presente falta de investimento empresarial.
Ser banqueiro em Portugal não é hoje factor de grande prestígio. Têm-se sucedido por cá os prejuízos bancários, ao mesmo tempo que o lucro dos mil maiores bancos mundiais cresceu 23% em 2013.
Regresso ao tema das desigualdades económicas. Hoje não numa perspectiva ética (há disparidades de rendimentos que são imorais) nem política (se essas disparidades continuarem a aumentar a coesão social de vários países e até a democracia serão postas em causa). A abordagem deste artigo é meramente económica.
Informa o Banco de Portugal que a quantidade do factor trabalho não contribuiu nos últimos anos para o crescimento da economia portuguesa. O número de trabalhadores no activo diminuiu. O emprego representava 69% da população total em 2001, mas apenas 61% no ano passado. O desemprego e a emigração foram os principais motivos dessa quebra.
A querela interna no PS pode durar longos meses. O que pressionará António Costa a dar a conhecer o que pretende fazer se for primeiro-ministro. Uma resolução rápida da crise que ele próprio abriu permitir-lhe-ia manter no vago as suas ideias (se as tem), revelando quase só intenções, sem explicar como as irá concretizar.
Em Agosto de 1983 o Governo de Mário Soares lançou um adicional ao imposto profissional, retroactivo a Janeiro anterior (ainda não existia o IRS). A medida era obviamente inconstitucional, mas decorria da segunda intervenção do FMI em cinco anos. Sem o aval do FMI a um programa de austeridade não encontraria então Portugal quem lhe…
Há quase dois anos, Mario Draghi, presidente do BCE, travou a especulação contra as dívidas dos Estados periféricos da Zona Euro, como a do Estado português. Bastou um aviso sério: o BCE, garantiu então Draghi, faria tudo para salvar o euro. Os especuladores recearam vir a perder dinheiro se continuassem a apostar na degradação dessas…
Ao longo de semanas o livro mais vendido pela Amazon não foi um romance, mas um texto de economia com cerca de 700 páginas. Trata-se da tradução para inglês de uma obra publicada em França em Setembro, O Capital no Século XXI, de um jovem professor francês de economia, Thomas Piketty. O livro analisa as…
A dívida pública portuguesa, classificada de ‘lixo’ pelas três principais agências de rating, paga juros mais baixos do que a dívida pública australiana, que tem a classificação máxima (triplo A).