trashedia
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O último profeta
Foi celebrado ainda em vida como um dos últimos grandes heróis do nosso tempo, alheado de egoísmos, materialismos e mundanidades. Foi proclamado o derradeiro asceta pós-moderno e pós-contemporâneo. Consta que terá sido o único orador a quem o Power Point nunca lhe falhou. O último dos moicanos, mas na tecnologia. Teve direito a biopic e…
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A cegonha
Parece que as cegonhas que fazem o trajecto Paris-Lisboa estiveram atarefadas no último trimestre do ano que passou. Contra todo o tipo de adversidades ao nível do tráfego aéreo português, noticia-se já em 2015 que em 2014 houve mais entregas – perdão! nascimentos – que em 2013. Não terá sido, certamente, pelas excelentes condições de…
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Caixa de sugestões
“Quem é que paga a crise?” – uma pergunta que já ouvimos e lemos vezes sem conta, para a qual se insiste que não há respostas concretas.
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A gata da Mariquinhas
Ao contrário do que sucede com a maioria das mulheres de 29 anos que têm gatos como companheiros de vida, Tabatha Bundesen não só já não trabalha horas infinitas num restaurante enquanto sonha com a hora de saída para ir ter com o seu, como tem uma vida, digamos, ‘desafogada’, emancipando-se da triste sina proletária…
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Irreverências da idade
Não há dúvida de que os primeiros contactos que temos com a política se fazem dentro de casa: enquanto adolescentes somos a oposição sempre pronta a atacar o poder vigente, obsoleto e conservador, representado pelos Pais, que basta levarem com um acento agudo para passarem a representar outra coisa. A guerrilha planeia-se, barricados no quarto.…
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Arteixo, mon amour
A notícia que está a chocar os entusiastas da fast fashion esta semana é sobre o deus do seu culto, Amancio Ortega, fundador do Grupo Inditex, o terceiro homem mais rico do mundo, e aquilo que irá receber em dividendos: cerca de 900 milhões de € euros.
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O amante impetuoso
Já me aconteceu. Mas eu não sou tida nem achada neste assunto universal. Na verdade, isto já aconteceu a toda a gente; pessoa que é pessoa, já passou por este momento.
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Anotações
No outro dia um amigo meu mostrou-me a sua edição da Constituição da República Portuguesa. Fechem os olhos os mais sensíveis: está toda anotada. Com observações que acha mais ou menos pertinentes e que me fizeram dar umas óptimas gargalhadas. Especialmente porque este amigo de quem vos falo tem um dos sentidos de humor mais…
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Novas oportunidades
Quando frequentava a pós-graduação de Crítica de Cinema e Música Pop, em Barcelona, tive a oportunidade de ter como professores alguns dos grandes críticos de arte espanhóis.
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Ralações públicas
É fim de tarde de Verão numa cidade qualquer que receba boas quantidades de turistas. O bafo quente que paira no ar e torra os últimos centímetros das pernas inchadas e cansadas de um dia de passeio exaustivo sob a alçada do sol de Agosto não ajuda nada a clarificar ideias.
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A banhos
Uma das coisas a que temos de nos habituar enquanto cidadãos portugueses é a assistir impotentes à utilização abusiva do espaço público por algumas entidades. Se os sucessivos cortes de vias públicas sem aviso prévio causam tantos transtornos aos que desejam circular livremente na cidade de Lisboa, imaginem só o que a praia artificial mais…
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A gosto
Este é o mês dos carros de matrícula estrangeira estacionados à porta das vivendas mais tenebrosas do país. Sim, aquelas que de 1 de Setembro a 31 de Julho têm as persianas fechadas, mas que se enchem de vida durante um mês por ano e que valem todo o suor com que foram conquistadas. Por…
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O freelancer (parte III)
Depois de ler o artigo que mencionei na parte II deste artigo tripartido, também me perguntei por que há tanto trabalhador independente em espera em Portugal, uma vez que por falta de habilidades não será, já que para se poder sobreviver na base da incerteza é necessário saber fazer de tudo um pouco e ainda…
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O freelancer (parte II)
Continuando… Se o freelancer tem dificuldades em comprometer-se? Tem.
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O freelancer (parte I)
Não querer depender de ninguém é um sinal dos tempos e da sistematização da ideia de liberdade que a geração rápida de capital proporciona. A independência que permite fazer de tudo a toda a hora, com quem nos apetece e quando nos apetece.
