Menor poder de compra dos portugueses tem ditado esta tendência, mas Ana Jacinto reconhece que mesmo nas zonas mais turísticas o consumo tem registado uma quebra. Este é um dos temas que serão discutidos no congresso da AHRESP.
A medida entra em vigor no dia 15 de outubro e vigora até 31 de dezembro de 2025.
Instauração de 1.790 processos de contraordenação entre os 8.500 estabelecimentos turísticos fiscalizados desde janeiro
Em território nacional, existem muitas atividades que nasceram e/ou cresceram graças ao turismo. No entanto, algumas, como a proliferação dos ‘tuk-tuk’ ou das lojas de ‘souvenirs’, já não são vistas com bons olhos como anteriormente.
É certo que o turismo é uma das maiores tábuas de salvação da economia portuguesa. Mas, como muitos dizem, “o que é demais, enjoa”. Se há quem ache que Portugal não tem turismo a mais, há quem se preocupe com o que o turismo pode tirar às cidades: cultura e moradores.
O bairrismo está a perder-se, os tuk-tuks entopem o trânsito, as pessoas são colocadas na rua, os preços aumentam e os moradores desesperam. O que está o turismo de massas a fazer às zonas históricas da capital?
Portugal é atrativo para os estrangeiros pelo clima ou pelos preços. E são cada vez mais os que cá compram casas. Mas o turismo e o interesse estrangeiro não são os principais causadores do aumento dos preços na habitação, garante setor.
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) defende que sejam “criadas condições que permitam o aparecimento de novas centralidades para minimizar impactos”. Francisco Calheiros reconhece, no entanto, que o crescimento do turismo deixa pegada, daí defender que haja uma “melhor estratégia da gestão dos fluxos turísticos”.
Apesar dos sinais de abrandamento, o turismo continua a ser um dos principais motores da economia, mas economistas defendem uma maior aposta em outros setores de atividade e reconhecem que pouco ou nada aprendemos com a pandemia.
A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo espera entregar até ao final do ano um documento ao Governo a apresentar as vantagens do aeroporto de Beja para que possa receber voos comerciais com frequência. José Santos, presidente daquele organismo, reconhece que é preciso investimento, não só nas pistas mas também nas acessibilidades.
As dormidas de residentes inverteram a trajetória de crescimento dos últimos dois meses e decresceram 2,4%, correspondendo a 2,7 milhões.
O presidente do Turismo do Algarve reconhece que há destinos concorrentes ‘que são muito mais agressivos do ponto de vista da política do preço’, mas diz que a região não tem necessidade de seguir esse caminho. E refere que os portugueses continuam a ser o principal mercado, mesmo na época alta.
Esta formação será dada através de uma rede de escolas de turismo e estágios.
Objetivo é “assegurar uma contrapartida da fruição de um conjunto de atividades e investimentos promovidos pelo município de Oeiras”.
O município de Lisboa concentrou 19,8% do total de dormidas. Já Albufeira retomou o crescimento, tendo registado o aumento mais expressivo das dormidas de residentes.
Portugal recebeu 26,5 milhões de turistas não residentes no ano passado
Cada município deve decidir a melhor forma de aplicar a taxa ou um novo imposto. Para cada realidade, importa procurar uma solução justa e profícua.