Estamos longe ainda de ser mudados depois de ouvir cantar a agonia dos protagonistas das novas odisseias que tentam alcançar o coração da Europa, atravessando desertos, mares e montanhas. Numa ira contida, a escritora que, em 2015, dedicou o Prémio Camões à Grécia, tenta dar voz àqueles que perecem no caminho e, sobretudo, àqueles que…